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Antônio Carlos Guimarães (Guimarães)
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TOMO A) |
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Apresentação PRIMEIRA PARTE SEGUNDA PARTE TERCEIRA PARTE QUARTA PARTE |
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Tomo A | |
MÓDULO | A S S U N T O S |
A1 - Orientação editorial |
♦ Os fundamentos, os mandamentos e o posicionamento do REDIGIRMelhor em face dos estudos de linguagem, redação e língua portuguesa. ♦ Atualização da coletânea e lançamentos de novas publicações ♦ Método de estudo adotado pela Coletânea REDIGIRMelhor |
A2 - Ler e entender o texto |
♦ Visão retrospectiva e resumida da formação da linguagem humana e da construção do texto em língua portuguesa ♦ O esquema da comunicação ♦ Formas de ler: níveis de leitura, leitura anotada e leitura de textos eletrônicos ♦ Técnicas de leitura, leitura de textos eletrônicos, E-readers ♦ Quem é o leitor dos textos? Redação mirando o leitor |
A3 - Redação e revisão de textos |
♦ O texto escrito (processo de planejamento e execução da escrita) ♦ Esquema e roteiros de produção e revisão de texto (a construção do texto por etapas) ♦ A construção lógica do texto (a estrutura sintática do texto) ♦ Regras de uso da vírgula ♦ Como evitar erros de redação ♦ Coerência e coesão textuais ♦ Autorrevisão textual ♦ Linkoteca, videoteca e biblioteca digital de redação, interpretação de textos e português |
A4 - Gramática instrumental |
Pontos de gramática essenciais para escrever bem ♦⇒ Análise sintática simplificada ♦⇒ Uso da vírgula por meio de quadros sinóticos ♦⇒ Palavras e expressões a evitar ♦⇒ Lembretes gramaticais (Pr@tifix) |
A5 - Instrumentos de apoio redacional |
Ferramentas eletrônicas de apoio à redação ♦⇒ Manuais de redação e metodologia ♦⇒ Dicionários de definições, análógico e outros ♦⇒ Conjugador verbal, palavras compostas ♦⇒ Sites de português |
A6 - Metodologia |
Metodologia essencial para ler e escrever bem ♦⇒ Mapas mentais ♦⇒ Anotações e esquemas ♦⇒ Ficha de anotações |
A7 - Textualidade e argumentação | ♦ Pontos fundamentais de coesão, coerência, coordenação e subordinação e princípios de lógica para escrever e argumentar bem |
A8 - Testes e exercícios | ♦ Exercitação de português, interpretação de textos e redação |
A9 - Pesquisas vocabulares |
♦ Pesquisa sobre origem das palavras,expressões populares, gírias ♦ Lista de verbos e expressões de uso corrente ♦⇒ Verbos de ação, de citação, da didático-pedagogia, dos relatórios de inspeção e auditoria ♦⇒ Vocabulário de gramática e estilística ♦⇒ Prontuário de elementos de coesão |
A10 - Textos para estudos | ♦ Citações e transcrições de textos e trechos de textos, objeto de estudos dos materiais do site |
A11 - Biblioteca virtual | Textos e informações do REDIGIRMelhor disponíveis na internet |
A12 - Fontes de consulta | Bibliografia do REDIGIRMelhor |
A13 - Informações e normas | Informações, normas e procedimentos do REDIGIRMelhor |
Tomo B | |
MÓDULO | A S S U N T O S |
B1 - Teorias da aprendizagem |
TOMO EM CONSTRUÇÃO - AGUARDE. |
B2 - Metodologia e técnicas de ensino | |
B3 - Organização do treinamento | |
B4 - Tecnologia educacional | |
B5 - Gestão da informação e do conhecimento | |
B6 - Organizações que aprendem | |
B7 - Competências pessoais e grupais | |
B8 - Comunicação pessoal | |
B9 - Dinâmica de grupo | |
B10 - Como ler, estudar e anotar | |
B11 - Textos e informações | |
B12 - Biblioteca virtual | |
B13 - Fontes de consulta | |
Tomo C | |
MÓDULO | A S S U N T O S |
C1 - Administração e planejamento |
TOMO EM CONSTRUÇÃO - AGUARDE. |
C2 - Competências do líder | |
C3 - Orientação e desenvolvimento de equipes | |
C4 - Conhecimento organizacional | |
C5 - Prática gerencial | |
C6 - Teoria da comunicação | |
C7 - Comunicação interpessoal e grupal | |
C8 - Habilidades de comunicação da liderança | |
C9 - Comunicação organizacional | |
C10 - Noções práticas para quem não tem formação contábil | |
C11 - Contabilidade para quem não tem contabilidade | |
C12 - Textos e informações | |
C13 - Biblioteca virtual | |
C14 - Fontes de consulta |
Ilustração: Logo da Coletânea REDIGIRMelhor - A redação pessoal e profissional objetiva, concisa, clara, simples e precisa
PORTUGUÊS, UMA LÍNGUA DE CULTURA
A HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
SE VOCÊ QUISER ESCREVER, ESCREVA
UM PERSONAGEM PARA MUITOS DE NÓS
Escrever corretamente é uma competência fundamental em nosso tempo. Com os recursos e ferramentas eletrônicos isso se tornou mais fácil. |
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As palavras voam – Os escritos permanecem! |
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Hoje falamos e escrevemos mais Na sociedade tecnológica, trabalhamos, estudamos, relacionamos e comunicamos mais. Entretanto, nossos encontros são virtuais, atuamos fora das organizações, temos aulas distantes da escola, o papel é eletrônico, a caneta virou teclado, o telefone tornou-se portátil — e é usado mais para escrever do que para falar. E por isso passamos a escrever e ler mais — e muito mais rapidamente. Há mais textos para serem escritos e lidos A cada minuto, informações, reportagens, mensagens eletrônicas, vídeos, posts, tweets, projetos, orçamentos, relatórios, textos escolares e acadêmicos são elaborados e circulam em meio magnético, numa velocidade e quantidade assombrosas. A realização dessas atividades requer comunicação curta, objetiva e clara, pois o tempo e o espaço da escrita e da fala diminuíram, e os receptores precisam rapidamente entender a mensagem.
Nossos textos estão à vista de todos Quanto aos textos, em que pese a correria da vida digital, devemos redigi-los com zelo e correção. De fato, nossos escritos não mais se escondem nos diários e arquivos, pois os meios digitais expõem e perenizam o que escrevemos. Qualquer pessoa pode pesquisar os textos pessoais, profissionais e acadêmicos que residem nas memórias virtuais da WEB. E lá estão nossos textos também, com seus defeitos e suas virtudes. Verba volant, scripta manent.
Escrever melhor é uma necessidade Por essas razões, as pessoas estão cuidando mais do que escrevem, e resumos didáticos de gramática e pontos práticos de sintaxe e de redação passaram a ser intensamente buscados nas redes eletrônicas. Nesse contexto, esta Coletânea REDIGIRMelhor pretende, com o apoio de textos virtuais e ferramentas eletrônicas — as mais simples, práticas, gratuitas e fáceis de usar —, colaborar com os usuários do site TEXTOPr@tico com:
Seja bem-vindo. |
Somos todos aprendizes, fazedores e professores.
(Richard Bach)
Feliz daquele que ensina o que sabe e aprende o que ensina.
(Cora Coralina)
Há entre mil e mil e quinhentas regras de uso da língua, nem todas apreendidas pela gramática.
(Antônio Houaiss)
Ninguém consegue observar todas as regras gramaticais, ainda quando domina a língua nos seus pormenores.
(Sérgio Bermudes)
Uma das coisas que mais profundamente distinguem a Gramática da Estilística é o conceito de erro: ao contrário do que sucede na Gramática, em Estilística não há propriamente erros, porque para os maiores desvios é achada uma determinante psicológica, natural. A Estilística tem por missão explicar, esclarecer; a Gramática sistematiza e impõe normas, muitas vezes com rigidez excessiva.
(Rodrigues Lapa)
Escevendo... estamos nos expondo à crítica implacável dos que sabem e oferecendo um exemplo aos que sabem menos do que nós. Daí a responsabilidade — mais do que isso, o dever — de escrever corretamente.
(Lago Burnett. A língua envergonhada)
Sou apaixonado estudioso da língua, e nada mais.
(Aires da Mata Machado Filho. Escrever certo)
Instrutor Guima (*)
A Coletânea REDIGIRMelhor surgiu de pequenos lembretes de língua portuguesa, de redação, de metodologia e de lógica e argumentação, ordenados e indexados, que fui elaborando para uso pessoal ao longo da vida profissional na área contábil, na atividade docente e na Administração Tributária Federal, com base em fichas de livros, recortes de jornais e revistas e anotações que fiz desde os anos da faculdade.
Com ela, não pretendo ensinar, e muito menos dar lições de português ou de redação, pois me falecem qualificações profissionais nesta seara. Sou um autodidata que busco estimular a melhoria da redação pessoal e profissional de quantos se interessarem.
Neste mundo moderno, nossos escritos estão nos espaços virtuais, à vista de milhares de leitores. Todos escrevemos nas redes sociais, no trabalho, nos bancos escolares. Para tanto, precisamos de conhecimentos básicos e autoconfiança para planejar, redigir e revisar os nossos textos.
Com a Coletânea, espero reavivar, sugerir e indicar, de modo prático e funcional, normas essenciais de linguagem que devem ser observadas nos textos que redigimos na vida pessoal (msg, tweets, posts, etc.), acadêmica (redações, textos técnicos, monografias) ou profissional (e-mails, relatórios, pareceres, etc.).
Minha prática vem de apostilas de redação e língua portuguesa que preparei para os estudos de meus filhos, de orientações redacionais que escrevi para a organização contábil em que militei, e, na Administração Tributária Federal, de textos, apostilas e treinamentos a distância na área de Redação e Língua Portuguesa que organizei: Lembr@ - Lembretes de Linguagem; Coletânea LER & ESCREVER; Série Ofício – Resumos Práticos de Português.
Ainda no serviço público, colaborei também na revisão do Manual de Redação e elaboração de atos administrativos da RFB (2009) e do Manual de elaboração de atos administrativos do CARF (2011).
Na vida profissional, como professor, contador e auditor-fiscal, elaborei artigos, apostilas e cursos. Tenho livros de memórias e de ficção publicados e mantenho dois sites:guimaguinhas.prosaeverso.net () e aprendizado espirita.net ().
Estes textos estão abertos a críticas e sugestões. Aceitarei, e assinalarei, toda revisão sugerida ou contestação de boa-fé que possam melhorá-los.
Antônio Carlos Guimarães - Organizador
(*) Ah, esqueci de dizer: — Neste espaço virtual fazemos uso de personagens para apresentar, orientar e aplicar os pontos e lições. Esse aí em cima sou eu, o Guimarães, que todos chamam de Guima, organizador da Coletânea TEXTOPr@tico. |
PORTUGUÊS - UMA LÍNGUA DE CULTURA
Língua de cultura é expressão técnica, utilizada para distinguir as línguas consideradas culturalmente mais adiantadas: as que têm literatura e instrumentos de normalização como gramática, pontuação, ortografia, etc.
O Português, sendo uma língua de cultura, tem como norma padrão, ou norma culta, a forma linguística considerada a melhor, a mais rica, a mais prática (Gladstone Chaves de Melo), que é a variedade praticada pelas pessoas escolarizadas.
Uma herança de 400 mil palavras [Há hoje no mundo 10 mil línguas] (...) Ora, essas dez mil línguas podem ser submetidas, todas, sem exceção, a um denominador comum: estruturam-se isonomicamente, isto é, são entre si comparáveis sem que nenhuma seja "melhor" do que outra, ainda que possam ser variamente classificadas por sua tipologia, sua fonação, sua morfologia, sua sintaxe, sua semantização, etc. Mas num ponto elas se distinguem, sem ambiguidades: dessas 10 mil línguas, menos de 400 têm escrita; dessas 400, menos de 100 têm alta tradição gráfica, literária, fazendo-se língua de milhões de usuários, e dessas 100 pouco mais de 10 são línguas de mais de 100 milhões de usuários, em sociedades extremamente complexas — e a "nossa" língua é uma dessas 10... Antônio Houaiss - Uma herança de 400 mil palavras [Artigo] |
Mas há outras variedades de fala e escrita surgidas no processo natural de socialização, a linguagem expressiva do povo, como aprendemos com a Linguística, que não podem ser menosprezadas.
Muito se tem escrito e discutido a respeito dos usos da língua e dos níveis de linguagem. De acordo com a classificação sociolinguística (PRETTI, 1982; GLEASON, 1978; CARVALHO, 1973), os dialetos sociais apresentam três níveis ou registros: culto (ou padrão), que obedece às normas gramaticais e emprega vocabulário rico, diversificado e, em contraposição, o popular (subpadrão), tipo de linguagem pragmática, mais voltada para a comunicação banal, quotidiana, que não leva em conta as prescrições gramaticais. Entre o culto e o popular situa-se o nível comum, difícil de ser caracterizado, pois tanto pode aproximar-se do culto, em determinadas circunstâncias, quanto do popular, em situações informais. (Sabe-se que)... os meios de comunicação de massa, a linguagem das pessoas cultas e até mesmo dos livros didáticos vêm adotando o nível mais comum de linguagem, em nome do maior alcance da comunicação. (...) Maria Margarida de Andrade. Guia de redação em Língua Portuguesa. São Paulo, Jubela Livros, 2007, P. 185 AUTORES REFERIDOS POR M. M. ANDRADE: PRETTI, Dino F. Sociolínguística: os níveis da fala. Nacional, SP, 1982 GLEASON JR. H. a. Introdução à linguística descritiva. Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1978 CARVALHO, J. G. Herculano de. Teoria da linguagem. Atlântida, Coimba, 1973, T. 1 |
Os usuários da língua, no entanto, devemos conhecer a história da língua e sua vertente considerada ideal, pois isso constitui patrimônio e herança cultural dos falantes do Português em suas diversidades dialetais (variedade regional ou social de uma língua) e socioletais (variedade usada por grupos de pessoas que têm características comuns, como, por exemplo, classe social, faixa etária, profissão etc.).
O interesse pela linguagem, além de fortalecer seu equipamento essencial de participação na sociedade, pode se transformar em um jogo, ou seja, uma aventura lúdica, enriquecedora e prazerosa. O objeto desse jogo é a língua, na qual estamos totalmente imersos. Escrever, ler e compreender os infinitos matizes da linguagem são formas muito especiais de felicidade que nossa cultura nos proporciona. Não se contente em usufruir apenas o que a distribuição perversa do capital simbólico na nossa sociedade nos concede. Queira sempre mais. LUCÍLIA H. DO CARMO GARCEZ. Técnica de Redação - O que é preciso saber para bem escrever. Martins Fontes, SP, 2001, p. 143 |
É direito constitucional do cidadão e dever do Estado dotar cada um dos brasileiros do domínio da norma padrão, pois dificilmente se faz inserção social, desenvolvimento pessoal e crescimento profissional sem essa competência.
O povo não fala errado [o indivíduo) ... tem que aprender a norma padrão, não para adaptar-se à sociedade, mas para lutar contra ela, para adquirir essa arma que os dominantes têm e que é poderosíssima. A norma padrão culta funciona como um instrumento de exercício do poder, com o qual se aniquila facilmente o indivíduo que não a domina. A escola deve ensinar essa norma padrão mas com uma atitude diferente, uma atitude de estar ensinando um instrumento de luta contra a discriminação social, um instrumento que permita ao indivíduo a participação política. (...) Magda Becker Soares. O povo não fala errado. Extraído de C. A. Faraco; C. Tezza. Prática de texto. Vozes, 1994 |
(...) os linguistas sabem que nosso idioma é muito mais amplo do que a língua escrita culta que é ensinada na escola — mas a escola sabe, mais que os linguistas, que essa é a língua que ela deve ensinar. O que a escola faz, e tem a obrigação de fazer — porque só ela pode fazê-lo de maneira progressiva e sistemática — é ensinar o futuro cidadão a se utilizar dessa forma tão especial de língua que é a língua escrita culta, cujas potencialidades espantosas aparecem na obra de nossos grandes autores. Machado de Assis, Vieira, Eça de Queirós, Nelson Rodrigues, Gilberto Freyre, cada um à sua maneira, são ótimos exemplos. É nesta língua que se cria e organiza a maior parte de nosso pensamentos e sentimentos, seja escrevendo, seja falando (pode parecer paradoxal a inclusão da fala, mas não é; há muito se distingue a língua que o indivíduo fala antes do seu letramento e a língua que ele fala depois). Todas as demais variedades são respeitáveis como fenômeno cultural e antropológico, mas não é nelas que a escola deve concentrar seus esforços. Prof. Cláudio Moreno. Que língua a escola deve ensinar? |
O uso informal, descontraído ou ultradescontraído [compartilha com o registro formal da língua]... espaços na nossa comunicação cotidiana. No âmbito da expressão escrita em geral e em certas situações de fala, entretanto, o afastamento do formal implica sanções e coerção. A tal ponto, que o seu conhecimento e domínio constituem condição relevante para a progressão na vida escolar, para o ingresso no mercado de trabalho. Além de constituir um elemento configurador de nível cultural e de qualificação social. Privilegiá-lo não significa ignorar ou diluir a funcionalidade e a representatividade dos demais, o informal e o informal ultradescontraído, que devem ser considerados sem preconceitos ou estigmatizações. Até porque não se trata de imposição, mas de escolha. (Grifamos.) Domício Proença Filho. Gramática em tom de conversa |
Veja também este artigo do prof. Sérgio Nogueira: |
O texto abaixo é para despertar em nós orgulho pela Língua Portuguesa — que também é nossa, dos brasileiros:
“É nossa língua que nos faz ocidentais, herdeiros da Grécia e de Roma, do Velho e do Novo Testamento, da cristandade, da matemática decimal, do calendário gregoriano. Ela foi usada por santos e cruzados, por navegadores, por carrascos e por vítimas da Inquisição. Quando o Brasil foi descoberto, foi nela que Pero Vaz e Caminha, o escrivão da frota, relatou o feito ao rei de Portugal; foi nela que Camões cantou seus amores e Vieira pregou na Igreja contra as invasões holandesas, falando a colonos, índios e escravos. Quem viajar pela história de nossa língua vai entender o quanto devemos ao Grego e ao Latim, vai poder avaliar a dívida cultural que temos para com os árabes, os povos indígenas e africanos e − para a surpresa de muitos − descobrir o quanto o Português contribuiu para outras línguas do mundo”. Fonte: Programa do curso “Origem e Evolução da Língua Portuguesa”, dado pelo prof. Cláudio Moreno no Instituto Ling - http://sualingua.com.br/2018/05/04/velharias/ |
Indicações bibliográficas básicas para estudo desse tema:
A Língua Portuguesa e a Unidade do Brasil
Barbosa Lima Sobrinho – José Olympio/MEC, RJ, 2ª edição, 1977
A Questão da Norma Culta Brasileira
Celso Cunha – Ed. Tempo Brasileiro, RJ, 1985
Língua Portuguesa e Realidade Brasileira
Celso Cunha – Ed. Tempo Brasileiro, RJ, 2ª edição, 1970
A Crise de Nossa Língua de Cultura
Antônio Houaiss – Ed. Tempo Brasileiro, RJ, 1ª, 1973
O Português no Brasil
Antônio Houaiss – Unibrade, RJ, 2a. edição, 1988
A Língua do Brasil
Gladstone Chaves de Melo – Col. LP/FGV, 2a. edição, 1971
A Língua do Brasil
Gladstone Chaves de Melo – Ed. Padrão, RJ, 4ª edição, 1981
A Redação Como Libertação (Curso de Extensão Universitária a Distância). Hildo Honório do Couto (Coord.) [ Paulo Freire (et al)] – Ed. UnB, Brasília, 1988
Língua e Liberdade
Pedro Celso Luft – Ed. Ática, SP, 8ª edição, 2000
Sofrendo a Gramática
Mário A. Perini – Ed. Ática, 3ª edição, 2000
Ensino da Gramática. Opressão? Liberdade?
Evanildo Bechara – Editora Ática, 3a. edição, 1987
Ensino da Língua Portuguesa e Dominação – Por que não se aprende português? Sérgio Simka, Editora Musa, SP, 1a. edição, 2000
Preconceito Linguístico – O que é, Como se Faz
Marcos Bagno – Ed. Loyola, SP, 5ª edição, 2000
Dramática da Língua Portuguesa - Tradição Gramatical, Mídia e Exclusão Social. Marcos Bagno – Ed. Loyola, SP, 1ª edição, 2000
Português ou Brasileiro? Um Convite à Pesquisa
Marcos Bagno – Parábola Editorial, SP, 1a. edição, 2001
Linguagem, Escrita e Poder
Maurízio Gnerre – Ed. Martins Fontes, 4ª edição, 1998
Tradição Gramatical e Gramática Tradicional
Rosa Mattos e Silva – Ed. Contexto, SP, 3ª edição, 1996
A Língua Escrita no Brasil
Edith Pimentel Pinto – Ed. Ática, SP, 1986
Linguagem, Poder e Ensino da Língua. José Hildebrando Dacanal –
Ed. Mercado Aberto, Porto Alegre, 2ª ed., 1987
Linguagem e Ideologia
José Luiz Fiorin – Ed. Ática, SP, 4a. edição, 1995
A Cor da Língua e Outras Croniquinhas de Linguística
Sírio Possenti – Mercado de Letras, Campinas, SP, 1a. edição, 2001
Por que (não) Ensinar Gramática na Escola
Sírio Possenti – Mercado de Letras, Campinas, SP, 1a. edição, 1996
O Ensino da Língua Portuguesa – Por uma gramática do texto
Gládis Knak Rehfeldt – EDUCS, Caxias do Sul, 1981
O que é português brasileiro (Coleção Primeiros Passos). Hildo Honório do Couto – Editora Brasiliense, SP, 1986
O que é linguística (Coleção Primeiros Passos)
Eni Pulcinelli Orlandi – Editora Brasiliense, SP, 2ª. Edição, 1987
A Geografia Linguística do Brasil (Série Princípios). Silvia Figueiredo Brandão – Editora Ática, SP, s/d
Estrangeirismos – Guerras em torno da língua
Carlos Alberto Faracco (org.) – Pedro M. Garcez [et al.] Ed. Parábola, SP, 1ª. Edição, 2001
Sociolinguística e Ensino do Vernáculo. Lúcia Maria Pinheiro Lobato(coord.) – Stella Maris Bortoni-Ricardo [et al.]. Tempo Brasileiro – Revista Trimestral de Cultura – julho/dezembro 1984
Língua e Instrumentos Linguísticos (nº 8 – julho/dezembro 2001)
Eduardo Guimarães e Eni P. Orlandi (Editores) Pontes Editores, Campinas, SP, 2002
Conheça a história da Língua Portuguesa -
SE VOCÊ QUISER ESCREVER, ESCREVA
Poesia do meu amigo o poeta Machaddo Sobrinho (), que inspira estes escritos do TEXTOPr@tico.
No site PORTUGUÊSDIGITAL (), a professora Teresa Cristina dá boas lições e dicas de redação e língua portuguesa, mediante textos, vídeos, e-books e cursos on-line.
No texto abaixo, extraído do seu site, ela nos ensina como perder o medo de redação.
Destacamos no texto da prof. Teresa Cristina pontos importantes e coincidentes com os objetivos do REDIGIRMelhor.
Confira.
Você tem medo de escrever? Isso é mais comum do que pensa, é o que se chama grafofobia, mas, calma, isso tem cura. Já tratei de muitos com esse problema e obtive sucesso.
Durante anos de minha vida profissional, tenho me deparado com pessoas que dizem serem péssimas em redação e que não sabem colocar as ideias no papel, há algumas que até deixam de prestar concurso por medo da redação. E o pior é que esse medo vem desde a infância, pois, nas escolas, onde deveríamos aprender a redigir bons textos e até a gostar de escrever, é que tem início a aversão pela escrita, uma vez que muitos professores utilizam a redação como se fosse uma punição ao aluno (Você não quer prestar atenção à aula? Então saia daqui e elabore uma redação sobre a importância da escola!). E vão destruindo o gosto pela escrita e, acredite, até inibindo os estudantes a falar em público.
Assim, o ato de escrever foi se tornando um verdadeiro Bicho-papão. Isso acontece também porque a escrita diz muito sobre a pessoa que está redigindo, mostra os conhecimentos adquiridos, o nível de escolaridade, a organização das ideias e as ideologias, enfim “desnuda” o escritor diante do leitor e, para muitos, isso é um verdadeiro obstáculo.
Escrever bem sempre foi uma atividade de relevância na sociedade. Muito antes de aparecerem os computadores e, consequentemente, a Internet e as redes sociais, o que definia um bom profissional já era, além de sua competência em determinada área de conhecimento, a sua estreita familiarização com o idioma nativo, pois os conhecimentos devem ser compartilhados para garantir o desenvolvimento de qualquer sociedade. No entanto, apesar de saberem disso, muitas pessoas têm pânico ao escrever e até mesmo o envio de um e-mail pode se tornar um verdadeiro suplício.
Então, você já deve estar se perguntando: Como acabar com esse medo? O tratamento é simples. Comece com uma boa dose de leitura, pois ela lhe dará conhecimento e vocabulário, o que, certamente, implicará mais segurança para escrever. A seguir, dando continuidade ao tratamento, estude a gramática, principalmente aqueles assuntos que mais sobressaem na escrita, como a pontuação, o uso dos tempos verbais e a concordância. Depois disso, comece a fazer pequenas anotações para ir tirando os traumas, escreva sobre o que você gosta, sobre seu cotidiano e assuntos interessantes, assim, aos poucos, você vai adquirir gosto pela escrita e, quando precisar escrever sobre o que não gosta, será muito mais simples.
Pensa que acabou? Claro que não. Agora, procure ser mais objetivo em seus textos, vá direto ao assunto, pois quem fica tentando explicar muito comete mais erros. Além disso, não se esqueça de ser claro ao expor as ideias, o que é conseguido por meio da escrita na ordem direta (sujeito e predicado), que também lhe mostrará a pouca necessidade de uso das vírgulas.
Por fim, depois de acabar com a sensação de aversão ao escrever, revise seu texto e peça que um amigo de confiança o leia para ajudar a perceber seus erros. Desafie-se, seja persistente, lute contra a acomodação e com certeza seu medo de redigir será vencido. Para começar o tratamento, que tal fazer um comentário aqui embaixo? (Os grifos não são do original.)
Se quiser comentar o belo texto da professora Teresa Cristina, vá à página original, clicando
UM PERSONAGEM PARA MUITOS DE NÓS
Zé Treinando
Zé Treinando é personagem sugerido pelas dificuldades de um filho do Autor com redação e língua portuguesa; boa parte dessas dificuldades foram, infelizmente, induzidas por uma professora de português desconhecedora do seu ofício.
O personagem está no inconsciente coletivo do aluno brasileiro — muitos de nós que fomos instruídos com antiquados métodos de ensino da língua. E nesses métodos estão as causas da síndrome da inferioridade linguística — uma herança social, cultural e linguística (ou de tudo isso junto!).
Seus subprodutos são o horror à língua portuguesa e o pânico da redação, matrizes do falar e escrever amedrontado, constrangido, inseguro, envergonhado
Desse modo, Zé Treinando pode ser espelho para os que passamos por essa situação. As suas dificuldades, o seu pavor diante da folha em branco, a sua insegurança no escrever e no falar, tudo isto se faz presente, mais ou menos, em muitos que temos de redigir.
Ele representa o anseio de livrar-nos das "peias neuróticas da gramática prescritiva e da permanente fiscalização de ciosos puristas da língua", representa a nossa busca por uma linguagem correta, mas libertadora, que se traduza na autoconfiança gramatical e na autonomia redacional. Ou como está dito por estas palavras:
"A redação como libertação quer dizer: redigir sem aceitar a carapuça de incapaz, "burro" ou "mobral". Procura demonstrar que redigir é superar preconceitos, é aceitar-se como capaz. É ser livre." Fonte: Prefácio do livro "A Redação como Libertação", do Curso de Extensão Universitária da Universidade de Brasília, 1988 |
CREIO que a função principal da escola é a de desenvolver ao máximo a competência da leitura e da escrita em seus alunos.
CREIO na leitura, porque ler é conhecer ― o que aumenta consideravelmente o leque de entendimento, de opção e de decisão das pessoas em geral.
CREIO na leitura como uma reação ao texto, levando o leitor a concordar e a discordar, a decidir sobre a veracidade ou a distorção dos fatos, desmantelando estratégias verbais e fazendo a crítica dos discursos - atitudes essenciais ao estado de vigilância e lucidez de qualquer cidadão.
CREIO na escrita como instrumento de luta pessoal e social, com que o cidadão adquire um novo conceito de ação na sociedade.
CREIO que, quando as pessoas não sabem ler e escrever adequadamente, surgem homens decididos a LER e ESCREVER por elas e para elas.
CREIO que nossas possibilidades de progresso são determinadas e limitadas por nossa competência em leitura e escrita.
CREIO, por isso, que a linguagem constitui a ponte ou o arame farpado mais poderoso para dar passagem ou bloquear o acesso ao poder.
CREIO que o homem é um ser de linguagem, um animal semiológico, com capacidade inata para aprender e dominar sistemas de comunicação.
CREIO, assim, que a linguagem é um DOM, mas um DOM de TODOS, pois o poder de linguagem é apanágio da espécie humana.
CREIO que o educando pode crescer, desenvolver-se e firmar-se lingusticamente, liberando seus poderes de linguagem, através da simples exposição a bons textos.
CREIO, por isso, em Mário Quintana, que afirmou: "Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo, naturalmente."
CREIO, pois, no aluno que se ensina, no aluno como um auto/mestre, num processo de autoensino.
CREIO que o ato de escrever é, primeiro e antes de tudo, fruto do desejo de nos multiplicarmos, de nos transcendermos, e mesmo de nos imortalizarmos através de nossas palavras.
CREIO, juntamente com quem escreveu aos coríntios, que a um o Espírito dá a palavra de sabedoria; a outro, a palavra de ciência segundo o mesmo Espírito; a outro, o mesmo Espírito dá a fé; a outro ainda, o único e mesmo Espírito concede o dom das curas; a outro o poder de fazer milagres; a outro, a profecia; a outro ainda, o dom de as interpretar.
CREIO que a ti te foi dado o poder da PALAVRA.
CREIO, por isso, na tua paixão pela palavra. Para anunciar esperanças. Para denunciar injustiças. Para in(en)formar o mundo com a-vida-toda-linguagem.
PORTANTO, vem! Levanta tua voz em meio às desfigurações da existência, da sociedade: tu tens a palavra. A tua palavra. Tua voz. E tua vez.
GILBERTO SCARTON
Professor de Comunicação e Língua Portuguesa - PUCRS
Ilustração: Recorte do Roteiro de Redação da Coletânea REDIGIRMelhor
A QUEM SE APLICA A COLETÂNEA REDIGIRMelhor
ROTEIROS DE ESTUDOS DA Coletânea REDIGIRMelhor
UM PREFÁCIO MODERNO PARA UMA GRAMÁTICA EM TOM DE CONVERSA
Nestes assuntos, não conheço pergunta que mais deva melindrar o interrogado do que a que se inicia pela conhecida fórmula: “qual é a sua opinião?” Quando ma dirigem corto-a logo: — queira perdoar; em matéria em que possa haver opiniões, nem a mim mesmo permito uma opinião; se deseja saber como se exprime tal ou tal pensamento, em português, estou às suas ordens.
De fato, dar o consultado a sua opinião é presumir muito de si ou muito pouco: muito porque, se a matéria é duvidosa, é ter-se um homem em grande conta pretender que prevaleça a sua opinião, quando todas elas se equivalem, por serem todas de entendidos e não haver última instância a que recorrer; muito pouco, porque, se a matéria é positiva, se verá forçado a enunciar, com a modéstia e o encolhimento que convém a que emite um modo de ver pessoal, um conhecimento de que possui absoluta certeza, ou pela prática da língua ou por já haver a ciência pronunciado a sentença final.
(Mário Barreto. Fatos da Língua Portuguesa. Prefácio)
Tendo em vista a finalidade eminentemente prática do livro, não alimentamos intenções polêmicas. Não nos preocupam divergências sobre determinadas posições que adotamos. As divergências, conhecemo-las; as posições são conscientes. Sempre optamos pelo que nos pareceu mais racional, isto é, o caminho mais curto para a transmissão apropriada e a compreensão homogênea e correta da mensagem escrita.
(Adalberto J. Kaspary. Português para Profissionais)
Estou pronto para ajudar meu correspondente a divergir de mestre tão acatado. Cada um de nós dará coragem ao outro. De pleno acordo com sua maneira de analisar.
[Trecho da resposta do Prof. Mata Machado a propósito de uma carta, na qual o consulente discordava de análise sintática feita por Eduardo Gomes Pereira na sua Gramática Expositiva – Curso Superior]
............................................................................
Para defender a vernaculidade de um João Ribeiro existirá sempre uma análise possível. Para nós outros, não.
(Aires da Mata Machado. Escrever Certo)
Ante questões controvertidas, ou aponto a opção que me parece melhor, ou deixo ao consulente a iniciativa da escolha.
(Domingos P. Cegalla, na apresentação do seu Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa)
Instrutor Guima
Neste módulo A1- ORIENTAÇÃO EDITORIAL, damos informações importantes sobre o relacionamento da Coletânea TEXTOPr@tico - REDIGIRMelhor com seus visitantes, e as diretrizes e regras que seguimos na edição dos textos aqui disponibilizados.
Confira.
A Coletânea REDIGIRMelhor não participa de controvérsias
A Coletânea REDIGIRMelhor não responde consultas
A Coletânea REDIGIRMelhor aceita a diversidade linguística e anda em boa companhia
[*] Ver Portugues - uma língua de cultura
A Coletânea REDIGIRMelhor sabe das dificuldades da língua
A Coletânea REDIGIRMelhor adota a norma culta e as regras de redação oficial
A Coletânea REDIGIRMelhor não aprofunda conceitos nem doutrinas gramaticais
A Coletânea REDIGIRMelhor esclarece que:
De igual modo isso ocorre com a citação ou indicação de obras ou de links eletrônicos para sites, portais, revistas, artigos, cursos, apostilas, vídeos.
(...) a caturrice das regrinhas mata muitas vezes a qualidade prima do escritor, o belo gosto, e a mera preocupação gramatical só produz escritores entanguidos, enfezados, pesadões e deslusidos.
(Aloysio de Castro, imortal clássico na arte de escrever)
É..., se nem ao João Ribeiro os sentinelas da língua perdoaram, o que se dirá de nós...
(A. C. Guimarães, no Mandamento nº 1 da Coletânea TEXTOPr@tico)
A rigor não há erros, e sim diferentes competências linguísticas
A linguística moderna ensina-nos que não há linguagem "errada" — e sim linguagem "inadequada". E informa que é preciso considerar as "variedades linguísticas" e saber que "falar bem" é adequar a língua às diferentes situações sociais de que participamos, pois "as línguas não se contrapõem", mas se complementam. Dessa forma, não é nosso propósito "radicalizar", "ditar regras" ou "purificar" a linguagem pessoal e profissional dos nossos leitores. Buscamos uma linguagem correta, mas libertadora. Almejamos uma redação adequada à língua formal, mas desinibida, solta, leve, prática, objetiva, funcional.
Por uma linguagem sem extremismos
Assim, procuramos fugir do dogmatismo do certo versus errado, do patrulhamento gramatical, do desfiar de manjadas regrinhas de gramatiquice, dos farejadores de erros, que espiolham tudo para aumentar a lista de "construções ilógicas ou redundantes", e, de outra parte, das insuportáveis manifestações de louçania de linguagem, de saber gramatiqueiro, de velharia fraseológica, de gongorismo estilístico, de erudição literária, de intolerância linguística.
Buscando a autoconfiança redacional
Há, no entanto, o interesse em refletir sobre todos os aspectos da língua — formação, níveis, usos. Há a disposição de pesquisar as causas da síndrome da inferioridade linguística — uma herança social, cultural e linguística (ou de tudo isso junto!) — para superá-la. Há a coragem de encarar o pânico da redação, pois que ainda redigimos de forma amedrontada, insegura, em razão, sobretudo, dos antiquados e deficientes métodos de ensino da língua com que fomos instruídos.
Em síntese, contribuir com os que escrevem para que adquiram autoconfiança redacional, desenvolvendo competências e/ou recordando ou reciclando conhecimentos para planejar, redigir e revisar seus textos pessoais, profissionais e acadêmicos.
Como escrevo mais para aprender do que para ensinar, vou divulgando como posso minhas conclusões de estudante. Com isso, capacidade me faltaria, ainda que tivesse o gosto, para procurar deslizes de linguagem em escritos alheios, que os meus já me dão grande trabalho.
(Prof. Aires da Mata Machado Filho, filólogo mineiro, autor da obra Escrever Certo)
[A Adriano da Gama Kury] ... faltam-lhe completamente o ardor bélico e o furor missionário, que caracterizam tantos gramáticos. Quando diverge de um colega sabe discordar dele sem condená-lo. Alheio a qualquer forma de fanatismo, passeia entre as leis da língua com um sorriso bonacheirão. Mais que leis, considera-as tendências da fala e sabe que as mais insólitas de hoje poderão tornar-se regras amanhã. Dogmatismo não é com ele.
(Paulo Rónai, in Impressões de um leitor, discorrendo sobre obra Para falar e escrever melhor o português, do prof. Adriano da Gama Kury)
Daí o estilo insólito deste livro, construído como uma narrativa, sem tecnicalidades filosóficas, sem notas de rodapé, sem piscadelas dirigidas aos especialistas ou referências a suas querelas.
(Peter Pál Pelbart, filósofo, Jornal do Brasil, Caderno IDEIAS Livros, 25.08.01)
Há hoje entre nós uns caturras ressurrectos, cópias contrafatadas dos velhos modelos, uma espécie adaptada às atuais exigências mercadológicas: o gramatiqueiro-fashion. Isso de uma parte, pois de outra temos uns neomodernistas insurrectos, novos quebradores de regras que se sublevam sem o fulgor, sem a capacidade, sem a ideologia, sem o charme dos integrantes do movimento modernista: o revolucionário-vivificado.
(Ob Visionário. O Profeta da língua. Personagem do ESCREVERMelhor)
O sertanejo não fala errado. Fala diferente de nós, apenas.
(Câmara Cascudo)
Se alguém não tropeça em palavras, o tal varão é perfeito.
(Epístola de TIAGO, 3:2)
Uma verdade há que me não assusta, porque é universal e de universal consenso: não há escritor sem erros.
(Rui Barbosa. Réplica)
(...) Tentar é arriscar-se a falhar...
Mas devemos nos arriscar!
O maior perigo na vida está em não arriscar.
Aquele que não arrisca nada...
Não faz nada...
Não tem nada...
Não é nada!
(Rudyard Kipling)
Ao vir à terra, todo homem tem direito a ser educado, depois, em retribuição, o dever de contribuir para a educação dos demais.
(José Marti)
Do muito que eu li, do pouco que eu sei...
(Herbert Vianna)
Não escrevo bem. O que sou é ótimo reescrevedor.
(Alaor Barbosa)
Escrever é um suplício para quem gosta de escrever e para quem leva a sério o ofício. Não acreditem em quem diz o contrário. Paris pode ser uma festa. Escrever não é uma festa. Não é, sequer, um ato prazeroso. Dá prazer ler um texto bem escrito. Fazê-lo não dá prazer. Dá trabalho.
(Ricardo Noblat, apud DAD SQUARISI –
Dicas de Português – CB 8.4.01)
A gramática é um sistema de ciladas cuidadosamente preparadas.
(Ambroise Bierce. Dicionário do Diabo)
Um convite para estudarmos juntos a língua portuguesa
A Coletânea REDIGIRMelhor não foi “pensada” nem “elaborada” por profissional de língua portuguesa, e sim por alguém que se interessa por questões de linguagem. Um estudante da língua pátria, se posso expressar assim.
Se isso constitui alguma vantagem ou desvantagem, não sei dizer, mas sei que, como estudante, tenho as dificuldades de todo mundo — e isto, sim, pode ser um benefício, pois desejamos somente aperfeiçoar conhecimento linguístico e estar atualizados sobre as normas da linguagem culta praticada na vida social, no ambiente de trabalho, nos bancos da faculdade, nas salas dos concursos e provas de seleção.
Assim, não temos a pretensão de ensinar língua portuguesa, mas de estimular o seu estudo e aprender juntos, por meio desta página eletrônica.
Por uma linguagem correta, mas libertadora
Hoje, a Linguística nos esclarece que o uso da língua e o seu manejo não podem ser motivos de constrangimento para o seu legítimo dono — o nacional, o cidadão, o usuário.
Dessa forma, estes lembretes de linguagem buscam despertar o leitor-redator para a autoconfiança gramatical e a autonomia redacional, fazendo
Mas fazendo isso como um usuário lúcido e orgulhoso do seu idioma, e não de "maneira iconoclasta e inconsequente".
"Escrevemos mais para aprender do que para ensinar"
Queremos dizer com o professor Mata Machado que como (escrevemos) mais para aprender do que para ensinar, (vamos) divulgando como (podemos) (nossas) conclusões de estudante(s), e ressalvamos que essas palavras foram escritas pelo pranteado professor mineiro por modéstia, mas no nosso caso são verdadeiras e refletem o espírito do REDIGIRMelhor.
São, pois, anotações de estudante — e não de especialista ou de profissional — estas que agora compartilhamos com os visitantes deste site.
Queremos melhorar nossos textos
Aceitaremos de bom grado as sugestões, as revisões críticas ou as correções e achegas de boa-fé que possam aperfeiçoar estes modestos lembretes de linguagem da Coletânea REDIGIRMelhor.
Certas diretrizes editoriais desta Coletânea estão fundamentadas em artigos da Série MANDAMENTOS DO REDIGIRMelhor.
Abaixo os mandamentos que já foram publicados.
POSIÇÃO DO REDIGIRMelhor SOBRE LINGUAGEM, REDAÇÃO E LÍNGUA PORTUGUESA
A Coletânea REDIGIRMelhor, por meio de dos personagens que utiliza, explicita seu posicionamento em face da linguagem praticada entre nós e da aprendizagem do português e de redação.
Confira a descrição dos personagens AQUI
Rita Louçania - Professora de português à antiga, amante da norma culta e "insígne virgulógrafa". De grande coração, mestre paciente, e conservadora e tradicionalista em matéria de língua portuguesa e redação. |
Pai Véio - Inspirado no avô paterno do Autor, a quem os netos chamavam "pai véio" (pai mais velho). Contador de causos, contador de histórias, recitador de ditados populares. Representa, no REDIGIRMelhor, o tipo interiorano, que mora na roça, que mal se alfabetizou, que fala "errado", mas que é cheio da sabedoria dos simples, da honradez dos pobres, da dignidade dos humildes. |
Enquanto Lunga - É o nosso mestre em questões de Linguística, profundo conhecedor das obras de Saussure, Ullmann, Hjelmslev, Rask, Bopp, Bréal, Diez, Greimas, Bakhtin, Chomsky. Leitor incansável e erudito, em seus escritos e em suas palestras, por influência de suas extensas leituras francesas, abusa da conjunção "enquanto" no lugar de "como" ou das locuções "na condição de", na "qualidade de". Seus sonhos e ideais são nobres, entre eles estão o combate ao analfabetismo, às barreiras linguísticas, aos monopólios da escrita, ao elitismo da norma culta. Inimigo declarado de qualquer forma de patrulhamento linguístico. |
Zé Treinando - Personagem sugerido pelas dificuldades de um filho do Autor com redação e língua portuguesa. O personagem está no inconsciente coletivo do aluno brasileiro, e, assim, estamos representados em Zé Treinando. As suas dificuldades, o seu pavor diante da folha em branco, a sua insegurança no escrever e no falar, tudo isto se faz presente, mais ou menos, em todos nós. Ele representa o anseio de livrar-nos das "peias neuróticas da gramática prescritiva e da permanente fiscalização de ciosos puristas da língua", a busca por uma linguagem correta, mas libertadora, que se traduza na autoconfiança gramatical e na autonomia redacional. |
Ob Visionário - É conhecido por suas profecias catastróficas sobre o futuro da língua portuguesa. Vive a dizer truísmos, a reclamar da decadência da língua e a profetizar o seu extermínio iminente. Mas, em que pese a todo esse conservadorismo, Ob é muito respeitado pela família REDIGIRMelhor. Suas conversas são longas, cheias de citações dos clássicos, mas é uma companhia agradável que nos ajuda a conhecer o passado da língua e a valorizá-lo. |
Tente de novo. Fracasse de novo. Fracasse melhor.
(Samuel Beckett)
Não se pense, porém, em receitas infalíveis para a consecução perfeita de um texto. Em primeiro lugar, respeitamos o truísmo, não há obra perfeita. (...)
Por isso, como em tudo na vida, devemos ser humildes ante a realidade. A nossa obra sairá imperfeita, já o sabemos, mas pior será deixar de produzi-la. O perfeccionismo é inimigo da criação.
(Sílvio Elia. Escrever certo e escrever bem)
Vou ter que refrasear aquele artigo, para ficar mais claro. Estás a ver que Drummond tem toda a razão: “lutar com as palavras é a luta mais vã”! Não tinha me ocorrido que eu estivesse escrevendo de uma forma a deixar espaço para duas leituras. Um abraço. Prof. Moreno.
(Cláudio Moreno comentando corrigenda feita por um leitor)
Obra da equipe do "Eu sozinho", como dizíamos na juventude, o REDIGIRMelhor tem erros e omissões, como é natural. E nem sempre se pode contar com revisores — um amigo que leia o texto, uma tia professora que nos socorre nas dúvidas...
Assim, se você encontrar por aqui tropeços e erros de grafia, de crase, de pontuação, de regência, de concordância, de flexão verbal, pedimos escusas e aceitamos as corrigendas bem-intencionadas.
(*) Erros assinalados numa obra ou texto
Às vezes você tem a sensação de que a língua portuguesa só existe para “trollar” quem tenta usá-la? De que não importa o quanto você se dedique, procure ficar por dentro de todas as exceções das regras gramaticais e passe seu texto em trinta corretores ortográficos diferentes, ela sempre vai conseguir pegá-lo em uma armadilha? Luiza Drubscky, 102 erros de português mais comuns para você nunca mais cometer! (Site Rock Content) |
Como em qualquer profissão, não sou infalível. E não há nada que me deixe mais frustrada do que deixar passar um pastel*, uma ortografia errada etc. Nem todos os leitores entendem que por mais que o revisor se esforce, os olhos atentos não conseguem às vezes ver o óbvio. Ana Maria Barbosa, revisora da Companhia das Letras (*) erro tipográfico devido ao empastelamento (mistura desordenada) das letras |
"Mas a língua é bicho indócil, seja falada ou seja escrita, e o espectro de possibilidades é infinito. Começa da certeza absoluta – a ortografia, como grafar as palavras, uma área definida por lei – até uma grande zona mais cinzenta e esotérica, capaz de provocar discussões metafísicas, no bar e na escola, o que inclui colocação de pronomes (“ele me tinha dito” x “ele tinha me dito”), aspectos de concordância (“ouviu-se as vozes da rua” x “ouviram-se as vozes da rua”) e o gigantesco banhado da regência (“vou no cinema” x “vou ao cinema”. Ou, nesse mesmo texto, lá em cima, “lembro o horror” ou “lembro do horror”? E, falar nisso, “nesse texto” ou “neste”?). " Cristóvão Tezza gazetadopovo.com.br/A vingança dos revizores |
AS ERRATAS DOS OUTROS Pois é — se errare humanum est — erros de redação ainda mais o são.
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A Coletânea REDIGIRMelhor constitui um acervo de informações e textos eletrônicos, que se pretende atualizar mediante a inclusão de artigos, resumos didáticos, materiais de autoaprendizagem e e-books.
Acompanhe as novidades na nossa página no FACEBOOK:
Aqui: https://www.facebook.com/redigirmelhor
A QUEM SE APLICA A COLETÂNEA REDIGIRMelhor
A Coletânea REDIGIRMelhor é aplicável aos visitantes que redigem e desejam:
ROTEIROS DE ESTUDOS DA Coletânea REDIGIRMelhor
A proposta da Coletânea REDIGIRMelhor é contribuir ao autor do texto para que desenvolva ou atualize competências de planejar, redigir e revisar a redação pessoal, profissional e acadêmica.
Para isso, criou roteiros próprios de estudos com orientações e recursos didáticos voltados à produção e revisão do próprio texto.
Nesses ROTEIROS, a construção do texto se dá por ETAPAS, deste modo:
AS ETAPAS DE CONSTRUÇÃO DO TEXTO |
1 - PLANEJAMENTO DO TEXTO | 2 - CONSTRUÇÃO DO TEXTO |
- Preparação e roteirização | - Estruturação e redação |
3 - REVISÃO DO TEXTO | 4 - ACABAMENTO DO TEXTO |
- Correção e reescrituração | - Padronização e diagramação |
Resumo do método REDIGIRMelhor
Teoricamente, pode uma pessoa chegar a manejar superiormente (e até artisticamente) seu idioma mediante conhecimento e domínio apenas intuitivo (gramática implícita), educada habilitada pela prática natural de linguagem (muita leitura, muita exposição a bons textos, e muita escrita: "Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo naturalmente..." (M. Quintana). Grandes escritores, oradores e poetas comprovam Isso. Que estudos gramaticais realizou Machado de Assis? Quem ensinou Gramática (e análise sintática d' Os Lusíadas...) a Camões? A Homero?...
Celso Pedro Luft
Noventa por cento dos erros que se cometem nos escritos não são erros de gramática, e sim erros de lógica, de bom senso, de observação.
Para redigir bem o que se deve conhecer, em primeiro lugar, é a índole do idioma: a gramática vem depois.
Diógenes Magalhães. Redação com base na linguística (e não na gramática)
Os problemas da escrita não decorrem (tanto) da falta do domínio das regras gramaticais. A competência comunicativa na produção textual implica outras variáveis que ultrapassam os domínios prescritivos, normativos que se aprendem na maioria das vezes nos livros, no ensino formal. Importa sobretudo que o texto seja coerente, coeso, ajustado ao contexto de comunicação, informativo quanto do conteúdo e surpreendente quanto à forma e em diálogo com outros textos.
(Prof. Gilberto Scarton, autor do Guia de Produção Textual)
Instrutor Guima
Vejamos, inicialmente, um diagrama do MÉTODO DE REDAÇÃO REDIGIRMelhor.
Vamos lá:
Diagrama MÉTODO DE REDAÇÃO REDIGIRMelhor
Para baixar o mapa original, clique
Instrutor Serelepe E aí, minha gente: examinaram o diagrama acima? Pois bem, vamos comentar como se deu a montagem do MÉTODO DE REDAÇÃO REDIGIRMelhor. Vamos lá! 1. Fez-se a contextualização (visão histórica, formação e funcionamento da língua), como está nos itens 1 a 6 do diagrama. 2. A somatória dos passos de 1 a 6 levou à conclusão central do método: a importância da tessitura do texto e da SINTAXE, que é o estudo da trama textual (item 7 ) e à orientação do REDIGIRMelhor de que se aprende a escrever bem estudando SINTAXE (item 8). 3. Essa conclusão orientou a feitura da série de e-books SINTAXE E VIRGULAÇÃO (item 9 do diagrama), quer quanto à centralidade da SINTAXE (na produção de um texto claro, lógico e preciso), quer quanto à VIRGULAÇÃO (que deve obedecer a fundamentos sintáticos). 4. A seguir, mapeamos o processo de produção do texto, no qual o TEXTO é visto como um produto, cuja elaboração se dá por etapas sequenciais (itens 10 e 11). Esse procedimento orientou a confecção dos Roteiros de produção e revisão de textos (item 12), de autorrevisão de textos (item 13) e dos e-books da série REDAÇÃO E REVISÃO (confira aqui). 5. Nos itens 14, 15 e 16 do diagrama, estão sugestões quanto à sequência de estudos dos materiais didáticos do REDIGIRMelhor, quer os divulgados no site (item 14), quer as séries de e-books: REDAÇÃO E REVISÃO e SINTAXE E VIRGULAÇÃO (item 15), quer a sequência dos e-books em cada série (item 16). |
Pois bem, visto o diagrama acima, vamos em frente examinar os itens lá mencionados.
Na elaboração dos procedimentos e materiais de estudo do ato de redigir, visando a concretizar a proposta do do REDIGIRMelhor, procuramos
Vejamos resumidamente esses pontos a seguir.
O método REDIGIRMelhor parte de uma visão histórica da construção da linguagem (), mediante a qual verificamos que
Desde alguns milhares de anos, conseguimos expressar uma ideia, um juízo completo por meio de uma FRASE ― falada ou escrita. |
Quando analisamos a FRASE — aqui entendida em sentido lato, como completa expressão de um pensamento — visualizamos:
as palavras ligadas por conectivos, estabelecendo uma série de relações de comando e dependência (há quem fale também em interdependência). |
Tais relações de comando e dependência (concordância, regência, colocação), como sabemos, são estudadas pela gramática no capítulo da SINTAXE (do grego syntaxis = arranjo).
Importante destacar que a gramática foi criada pelos gregos* depois de terem composto inúmeras de suas obras imortais, donde podemos tirar duas conclusões:
|
De se concluir, pois, que é mais natural e mais fácil
APRENDER A REDIGIR COMEÇANDO PELA SINTAXE. |
Daí que esse ponto fundamental orientou a elaboração dos materiais do REDIGIRMelhor, como anotamos no Mapa Problemas de redação. Questões preliminares.
Confira:
Recorte. Mapa Problemas de redação. Questões preliminares.
O mapa integral pode ser examinado AQUI
(*) O primeiro registro histórico relativo à gramática é atribuído a Pānini para o sânscrito. Mas o primeiro estudo formal da gramática (estrutura da língua) começou com os gregos
A formação do texto em português
Em seguida, examina-se uma síntese da formação do texto em língua portuguesa (), na qual podemos acompanhar o processo do nascimento da língua
— dos fonemas ao ⇒ texto escrito.
Por meio dessa visão didática global, vemos, num crescimento progressivo, a construção do processo de comunicação escrito: da palavra à ⇒ composição.
Este o meu conceito a respeito de gramática: é uma arte que se aprende pela prática, pelo manejo da língua, pela convivência com os que falam e escrevem corretamente; e, se existe a ciência da gramática, não é senão, como várias autoridades competentes a têm definido, a ciência dos fatos da linguagem.
Rui Barbosa
Não é a gramática que faz uma língua, mas a língua que estabelece, nas suas constantes, as regras da gramática.
Menotti del Picchia
Para iniciar o estudo da construção de um texto, devemos entender como a língua funciona, como como se tece o texto.
A tessitura do texto nos é ensinada pela SINTAXE, como sabemos.
SINTAXE: O verbo grego de que se originou sintaxe significa "organizar", coordenar, dispor.
Em sintaxe se estudam
A arte de elaborar a Lei - Técnica de redação e linguagem.
José de Queiroz Campos. Verbete, RJ, 1972
No estudo da SINTAXE deve-se primeiramente conhecer bem as classes gramaticais (classes de palavras e termos de oração) — base do ensino da lógica gramatical (análise sintática, pontuação).
A partir daí, estudar a teoria da frase, a virgulação, a análise sintática simplificada e a coerência e coesão textuais.
Com esses elementos, estrutura-se o texto e verifica-se sua organização e lógicas interna e externa.
E somente após isso ver noções básicas de gramática aplicáveis à redação, começando pelos pontos essenciais: pontuação, colocação, concordância, regência, tempos e modos dos verbos.
Sobre esse tema elaboramos esta coletânea:
E também o e-book 4 –COMO DAR COESÃO E COERÊNCIA AO TEXTO - Regras de unificação e ligação das partes do texto, da Coletânea REDAÇÃO E REVISÃO, disponível
Fases do processo de elaboração da redação
No mapa mental que vem a seguir:
Confira:
Mapa Fases do processo de elaboração da redação.
Para baixar o mapa original, clique
No quadro acima estão listados os recursos e instrumentos de que podemos dispor (alguns deles eletrônicos) e a sequência a ser seguida na produção de um texto de qualidade.
Nesse sequenciamento, o texto é visto como um
Esses passos levam à elaboração de um texto prático, isto é, curto, objetivo e claro — aquele que a dinâmica dos nossos dias requer.
Com o tempo, os conceitos e orientações terão sido apreendidos e incorporados à prática de redigir, dispensando-se várias fases lá mencionadas.
Diagrama de autorrevisão de textos
Nessse modelo de que estamos tratando, o próprio autor − além de
− necessita também revisar e analisar o seu trabalho.
Confira o diagrama seguinte, que mostra como se processa a revisão do texto pelo próprio autor: a autorrevisão:
Mapa autorrevisão de textos do REDIGIRMelhor.
Para baixar o mapa original, clique
SEQUÊNCIA DE LEITURAS E ESTUDOS
Para seguir os passos do método de PRODUÇÃO e REVISÃO DO TEXTO comentados acima, sugere-se a seguinte sequência de leituras e estudos de materiais disponíveis aqui no REDIGIRMelhor:
Notas:
MATERIAIS DIDÁTICOS |
SEQUÊNCIA DE LEITURAS E ESTUDOS DO REDIGIRMelhor |
E-BOOKS DE REDAÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS
Os seguintes e-books sobre o tema REDAÇÃO e REVISÃO DO TEXTO estão disponíveis aqui no REDIGIRMelhor.
São eles:
À venda na AMAZON/KINDLE. Veja aqui
2 - Como redigir e revisar seu texto
À venda aqui no site. Veja aqui
E-book gratuito. Baixe aqui
4 - Como dar coesão e coerência ao texto
À venda aqui no site. Veja aqui
5 - Como reescrever e editar seu texto
À venda na AMAZON/KINDLE. Veja aqui
E-BOOKS DE SINTAXE E VIRGULAÇÃO
Os seguintes e-books sobre o tema SINTAXE E VIRGULAÇÃO estão disponíveis aqui no REDIGIRMelhor.
São eles:
E-book gratuito. Baixe aqui
2 - A teoria didática da frase
À venda na AMAZON/KINDLE. Veja aqui
3 - Os processos sintáticos do texto
À venda na AMAZON/KINDLE. Veja aqui
4 - As funções da vírgula na frase
À venda aqui no site. Veja aqui
5 - Virgulação - Regras práticas para virgular
À venda aqui no site. Veja aqui
SEQUÊNCIA DE ESTUDOS DOS E-BOOKS DE REDAÇÃO E SINTAXE
O REDIGIRMelhor elaborou duas séries de e-books, voltados à
cujos conteúdos foram resumidos no Módulo A3 - Redação e Revisão de Textos.
Para ser mais proveitoso, o estudo desse material deve seguir uma ordem didática, conforme está neste resumo:
Mapa Sequência de estudos REDAÇÃO/REVISÃO e SINTAXE/VIRGULAÇÃO.
Para baixar o mapa original, clique
Sequência de estudos – E-books Série REDAÇÃO E REVISÃO
O estudo dos e-books da Série REDAÇÃO E REVISÃO dever ser realizado na seguinte sequência didática:
Sequência didática de uso de e-books Série REDAÇÃO E REVISÃO
Para baixar o mapa original, clique
O diagrama acima sintetiza a seguinte sequência de estudos:
SEQUÊNCIA DE ESTUDOS – E-BOOKS SÉRIE REDAÇÃO E REVISÃO 1. COMO ESCREVER UM TEXTO – Passo a passo para planejar e redigir um texto # Aqui estudamos o PLANEJAMENTO DA REDAÇÃO DO REDIGIRMelhor > Visão histórica e modos de organização do texto escrito; > Etapas de produção do texto; > Descrição e exemplificação dos modos de levantamento e organização de ideias; > O plano de redação; > Quadro resumo do planejamento do texto dissertativo; > Atividades práticas. 2. COMO REDIGIR E REVISAR SEU TEXTO - Primeira Parte - Ensaio Teórico - Roteiros para compor textos com qualidade # Aqui estudamos o ROTEIRO DE REDAÇÃO E REVISÃO DO REDIGIRMelhor > Um modelo de redação, no qual o TEXTO é visto como um PRODUTO, que passa por um PROCESSO de produção, dividido em ETAPAS (1. Planejamento do texto; 2. Construção do texto; 3. Revisão do texto e 4. Acabamento do texto); > As fases do processo de construção do texto, que são expandidas e detalhadas no Roteiro de Redação do REDIGIRMelhor; > A orientação e monitoração da produção do texto mediante Roteiros: 1) Orientações Gerais para Redação; 2) Verificações Gerais de Redação. 2.COMO REDIGIR E REVISAR SEU TEXTO - Segunda Parte - Aspectos práticos - Roteiros para compor textos com qualidade #Aqui estudamos as LISTAS PRÁTICAS DE REDAÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS DO REDIGIRMelhor > Noções de vícios de linguagem; > Tópicos principais de incoerências, incorreções e vícios encontrados nos textos e as técnicas utilizadas para sua correção; > Listas práticas de orientação para redação e revisão de textos; > Pontos críticos a serem observados na redação e revisão do próprio texto. 3 –COMO ESCREVER SEM ERROS - Roteiro para identificar e prevenir erros de redação #Aqui estudamos NORMAS DE REDAÇÃO, GRAMÁTICA, ESTILO E NORMALIZAÇÃO APLICÁVEIS AOS TEXTOS > Os tipos de gramática (expositiva ou normativa, histórica e comparativa) e a estruturação de seus conteúdos baseados da Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB); > A divisão da gramática (fonologia, morfologia e sintaxe) e os tipos de análise (fonética, morfológica ou sintática); > As normas gramaticais e de redação, padronização de linguagem e normalização; > Os erros de redação (natureza, hierarquia, classificação); > A tipificação dos erros de redação (ortografia, sintaxe, estilo); > A associação dos erros de redação aos pontos específicos dos dicionários, gramáticas ou manuais de composição e redação; > Os critérios de correção de erros de redação; > Os passos para aperfeiçoamento do texto: descobrir o erro, analisar e classificar o erro, conferir a norma, corrigir e acabar o texto. 4 –COMO DAR COESÃO E COERÊNCIA AO TEXTO - Regras de unificação e ligação das partes do texto # Aqui estudamos A TEXTUALIDADE: A SENTENÇA ESCRITA DE FORMA CLARA, PRECISA E ELEGANTE > A interdependência das partes do texto; > Os conceitos de unidade e ligação para a construção lógica do texto; > As relações de sentido entre palavras, expressões ou enunciados do texto; > Os mecanismos de referenciação e progressão dos segmentos do texto; > Os elementos (conjunções e locações) com que se tece o texto; > O PRONTUÁRIO TEXTOPr@tico de elementos de coesão. 5. COMO REESCREVER E EDITAR TEXTOS - Guia para cortar, emendar, simplificar e reescriturar textos # Aqui estudamos A DESPOLUIÇÃO, CONDENSAÇÃO, ABREVIAÇÃO E (RE)ORGANIZAÇÃO DO TEXTO > Como se faz correção e reescrituração de textos — ou edição do texto > Como verificar pontos gramaticais graves do texto > Como verificar a estrutura, a textualidade, a estilística e a normalização do texto |
Sequência de estudos – E-books Série SINTAXE E VIRGULAÇÃO
Sequência didática de uso de e-books Série SINTAXE E VIRGULAÇÃO
Para baixar o mapa original, clique
O diagrama acima sintetiza a seguinte sequência de estudos:
SEQUÊNCIA DE ESTUDOS – E-BOOKS SÉRIE SINTAXE E VIRGULAÇÃO 1. O DESAFIO DA VÍRGULA - Questões interessantes e divertidas de pontuação e virgulação do texto # Aqui estudamos as regras modernas da virgulação pela SINTAXE > noções gerais de pontuação > noções modernas e mitos sobre a virgulação > a ordem direta da frase e a vírgula > casos curiosos de virgulação > exercitação (em forma de desafio) da virgulação por comando sintático (com gabarito) 2 – A TEORIA DIDÁTICA DA FRASE - Oração, padrões oracionais e análise sintática simplificada # Aqui estudamos A TEORIA DA FRASE, SUA ANÁLISE SINTÁTICA SIMPLIFICADA E AS REGRAS PRIMÁRIAS DE USO DA VÍRGULA > a teoria da frase e sua análise sintática > os termos da oração e os padrões oracionais > análise sintática simplificada > exercitação da teoria (com gabarito) 3. OS PROCESSOS SINTÁTICOS DO TEXTO - Os processos coordenativos e subordinativos da trama textual # Aqui estudamos os PROCESSOS SINTÁTICOS COORDENATIVOS E SUBORDINATIVOS COM QUE SE FAZ A TRAMA DO TEXTO > os processos utilizados na montagem da estrutura sintática do texto > a classificação das orações e a transformação de períodos simples em períodos compostos > as orações desenvolvidas e reduzidas > a identificação e classificação de orações > os recursos estilísticos da coordenação e da subordinação > a associação da teoria da frase à virgulação sintática > exercitação da teoria (com gabarito) 4. AS FUNÇÕES DA VÍRGULA NA FRASE - A correta entoação e interpretação da sentença escrita # Aqui estudamos A FUNÇÃO DA VÍRGULA NA ORGANIZAÇÃO SINTÁTICA DO PERÍODO > as funções da vírgula na frase (1. Separar fragmentos justapostos; 2. Separar orações com função sintática em outra oração; 3. Separar o que não pertence ou o que está desligado da sequência sintática (=sujeito/ verbo/predicado) e nela intercalado) > as regras primordiais da vírgula (1. Separar termos (ou orações) coordenados; 2. Separar termos (ou orações) explicativos; 3. Separar termos (ou orações) deslocados) > exemplário das regras essenciais de aplicação da vírgula > uso da vírgula no período simples e no período composto > uso da vírgula nas orações subordinadas adverbiais > exercitação da teoria (com gabarito) 5 – VIRGULAÇÃO – REGRAS PRÁTICAS PARA VIRGULAR - Regras ordenadas de uso da vírgula # Aqui estudamos COMO VIRGULAR COM SEGURANÇA COM BASE EM FUNDAMENTOS SINTÁTICOS > as regras modernas de uso da vírgula (classificadas, resumidas, comentadas e exemplificadas) > as regras gramaticais de uso da vírgula em quadros sinóticos (R.O.U.V. Regras ordenadas de uso da vírgula > classificação e resumo das regras de uso da vírgula (A. Regras negativas de uso da vírgula entre os termos da oração; B. Regras negativas de uso da vírgula entre as orações do período; C. Regras positivas de uso da vírgula no período simples; D. Regras positivas de uso da vírgula no período composto; Outros casos positivos de uso da vírgula) > comentários, exemplos, sugestões de leitura e textos literários clássicos para reflexão sobre o uso da vírgula > Exercitação da teoria (com gabarito) |
UM PREFÁCIO MODERNO PARA UMA GRAMÁTICA EM TOM DE CONVERSA
Boas gramáticas brasileiras há muitas, e você, caro visitante, certamente conhece boa parte delas.
Das gramáticas históricas de Said Ali, João Ribeiro e Eduardo Carlos Pereira e as tradicionais obras de Napoleão Mendes de Almeida, Silveira Bueno e Rocha Lima, às indispensáveis Moderna gramática portuguesa, de Evanildo Bechara, e a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha & Lindley Cintra, essa, talvez, a melhor delas.
Entre autores modernos, as gramáticas mais concorridas são da lavra de Pasquale & Ulisses, Terra & Nicola e Luiz Antônio Sacconi.
E não posso esquecer das gramáticas de autores que me são muito caros, pela didática da exposição: Celso Pedro Luft, Adriano da Gama Kury, Gladstone Chaves de Melo e César Guilmar.
Mas se você está começando agora, se está a meio caminho ou se está interessado em recordar ou atualizar conhecimentos, precisando, portanto, de uma boa gramática, deve conhecer Noções de gramática em tom de conversa, de Domício Proença Filho.
Noções de gramática em tom de conversa: língua portuguesa. Domingos Proença Filho - Editora do Brasil, São Paulo, 2003, 1a. edição
Vazada num modo agradável de expor teoria gramatical: linguagem simples, como quem conversa. Mas com conteúdos densos, precisos e atualizados. E, sobretudo, com novos enfoques linguísticos e revisões críticas — que as gramáticas, em sua maioria, ainda não trazem.
São teorias que superam antigos conceitos, classificações e explicações, clareando, racionalizando e facilitando o entendimento de pontos gramaticais questionáveis, tradicionalmente assentados em justificativas doutrinárias deficientes e impositivas.
Com um prefácio moderno e equilibrado, que transcrevemos a seguir, porque o pensamento de Proença Filho deve ser referência para a orientação editorial do REDIGIRMelhor.
Ao leitor,
Ilustração: Recorte figura ilustrativa do texto A formação do texto em língua portuguesa, da Coletânea ESCREVERMelhor
PARA LER E ENTENDER MELHOR O QUE LER
HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO DA LINGUAGEM
A FORMAÇÃO DO TEXTO EM LÍNGUA PORTUGUESA
BIBLIOGRAFIA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
E eis que certo Mestre da Lei levantou-se para testá-lo, dizendo: Mestre, depois de fazer o que, herdarei a vida eterna? Ele lhe disse: Que está escrito na Lei? Como lês?
Jesus. Lucas 10, 25-26
Não é demais repetir que tal aprimoramento ou habilidade [da competência textual] não se explica, não se processa pelo estudo de regras gramaticais, pela leitura de manuais de redação, nos bancos escolares onde se realizam exercícios de redação. Explica-se pela assimilação. Segundo o crítico francês Albalat, talento nada mais é do que assimilação. Assimilação que decorre do ler, do saber ler, do monitorar a própria leitura, do surpreender-se, do admirar-se diante do texto, do observar os seus recursos, o que leva a escrever o que se lê, a internalizar recursos de expressão, a imitar, a recriar, a encontrar nosso estilo. (Grifamos.)
Prof. Gilberto Scarton
Melhorar a qualidade do que lemos e a forma de ler, atentando para os níveis de leitura, a leitura anotada, a leitura dos textos eletrônicos e seus múltiplos links, por exemplos, faz de nós melhores leitores e, consequentemente melhores redatores.
Redatores que vão pensar no leitor antes de redigir.
E ver em perspectiva a história da formação da linguagem e o processo de construção do texto em língua portuguesa nos ajuda a contextualizar o tema e entender como saímos do som primitivo — dos primeiros humanos — ao hipertexto — a linguagem da WEB.
Neste módulo há textos que nos fazem entender o essencial desses processos.
Confira.
PARA LER E ENTENDER MELHOR O QUE LER
Ler fornece ao espírito materiais para o conhecimento, mas só o pensar faz nosso o que lemos.
John Locke
No e-book LER MELHOR - Para ler e entender melhor o que ler, da Coletânea TEXTOPr@tico, cujo sumário vem a seguir, estão dicas e técnicas que ajudam a melhorar a qualidade de nossas leituras, quais sejam: como ler um livro, níveis de leitura, leitura on-line, softwares de leitura.
(...) aquele a quem se fala é, muitas vezes, tão importante quanto aquilo que se diz, já que a pergunta a quem determinará, em grande parte, como deve ser feita a comunicação.
Charles E. Redfield
(...) comunicar é procurar resposta do recebedor. Qualquer fonte de comunicação se comunica a fim de fazer com que o recebedor faça alguma coisa, fique sabendo alguma coisa, aceite alguma coisa.
David Berlo
Se o leitor não consegue entender com clareza o que o texto quer dizer, das duas, uma: ou não sabe ler direito, ou o texto não está bem organizado.
João Hilton Sayeg de Siqueira. O texto
No e-book ESCREVERMelhor - Facilitando a vida do leitor, vê-se que no ato de escrever a pessoa mais importante é o leitor, e que é possível facilitar-lhe a vida, não o sobrecarregando de informações nem transferindo a ele a responsabilidade por interpretar o texto à busca do essencial.
Nele listam-se alguns tópicos que orientam a escrita dos que querem redigir para serem lidos, ou seja, aqueles que escrevem de modo a que o leitor compreenda de imediato e sem dificuldade o que se quer transmitir.
O Pr@tifix - O esquema da comunicação fornece uma visão esquemática do processo de comunicação, facilitando a leitura, a compreensão e a produção de textos.
HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO DA LINGUAGEM
O e-book Linguagem - uma fantástica aventura da civilização dá uma retrospectiva histórica da construção da linguagem: Dom som à palavra... Da palavra à frase... Da frase à gramática
A FORMAÇÃO DO TEXTO EM LÍNGUA PORTUGUESA
O resumo didático Visão sintética da formação do texto em língua portuguesa mostra como se formou o texto em nossa língua. Nele, num lançar de olhos, podemos acompanhar o processo do nascimento da língua: dos fonemas ao surgimento do texto escrito.
BIBLIOGRAFIA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Como tomar notas rapidamente e bem G. Hoffbeck – J. Walter – Trad. Osvaldo Louzada Filho - Editora Nobel, SP, 1991
Leitura Eficiente de Artigos Científicos Michael Hanson e Dylan Macnamee – Trad. Renata Fortes ICMC – USP São Carlos – 2001
Práticas de Linguagem – Leitura & Produção de Textos. Ernani Terra – José de Nicola – Editora Scipione, SP, 2001
Curso de Gramática Aplicada aos Textos. Ulisses Infante – Scipione, SP, 5ª edição, 1997
Literatura, Produção de Textos e Gramática. Samira Youssef Campedelli e Jésus Barbosa Souza. Ed. Saraiva, SP, 1ª edição, 1998
Literatura: textos & técnicas. João Domingues Maia – Ática,SP, 1995
Prática de Texto. Carlos Alberto Faraco – Cristóvão Tezza – Vozes, Petrópolis, 3ª. Edição, 1994
Novo Manual Nova Cultural (Redação, Gramática, Literatura, Interpretação de textos). Emília Amaral; Severino Antônio; Mauro Ferreira do Patrocínio – Nova Cultural, SP, 1996
Interpretação de Textos. Ernani Filgueiras Pimentel – Ed. Vestcon, Brasília, 1ª edição, 1995
Como Ler, Entender e Redigir um Texto. Enilde L. de J. Faulstich – Ed. Vozes, Petrópolis, 1ª edição, 1988
Introdução à Análise de Texto (Curso de Iniciação aos estudos de Comunicação Literária). Naief Safady - Edições Júpiter, BH, 4ª edição,1972
O Texto – Movimentos de Leitura, Táticas de Produção, Critérios de Avaliação. João Hilton Sayeg de Siqueira – Selinunte Editora, SP, 1ª edição, 1990
Para entender o Texto – Leitura e Redação. José Luiz Fiorin e Francisco Platão Savioli – Ed. Ática, SP, 8ª edição, 1994
Lições de texto: leitura e redação. José Luiz Fiorin e Francisco Platão Savioli - Editora Ática, SP, 2002
Análise e Produção de Textos. Maria Eduarda Giering [et al.] – Gráfica Unisinos, S. Leopoldo, RS, 4ª ed., 1994
Manual de Explicação de Textos. Fernando Lazaro Carreter – Cecília de Lara – Livr. Acadêmica, RJ, 3a. ed.
Como ler e entender um texto. [E-book]. Teresa Cristina. Português Digital. www.portuguesdigital.com.br -
Eu queria que a língua portuguesa chegasse ao máximo nas minhas mãos. E este desejo todos os que escrevem têm.
Clarice Lispector
Sobre a temática — ler, pesquisar, escrever — há estes livrinhos agradáveis de se ler, práticos, resumidos, que indicamos:
Pois bem, abaixo vai um resumo prático sobre essas questões, elaborado pelo prof. Vicente Leitão da Rocha, com anotações à margem, que extraímos dos livros citados acima.
Confira.
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Dicas Tilibra: Como captar a mensagem Ler é aprender de um professor que não está presente. Quando fazemos perguntas a um professor, ele está presente e pode esclarecer nossas dúvidas. Mas quando perguntamos a um livro, nós próprios temos de obter a respostas. Existem diversas formas ou níveis de leitura. De acordo com nossa intenção, devemos escolher conscientemente a forma mais apropriada.
Toda leitura tem uma dinâmica de "conversa" entre autor e leitor, mas, às vezes, o leitor tem dificuldade de entender a mensagem do autor. Fonte: Carmen Lúcia Coube Zancaner; Marco Pellegatti |
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Superdicas para escrever bem Leitura e escrita são processos relacionados. Ninguém escreve sobre o que não conhece, ainda que domine as técnicas de escrever bem. O inverso também é vedadeiro: por mais que alguém conheça determinado assunto, terá dificuldade em se expressar se não dominar alguns princípios básicos da redação. Fonte: Edna M. Barian Perrott |
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Características do texto Para atingir realmente sua finalidade, prender de fato a atenção, o texto precisa: - situar o leitor - ter uma intenção (explícita ou implícita) - transmitir informações - relacionar-se com outros textos - ser coerente - apresentar coesão (ligação) entre as partes - ter aceitabilidade. |
Ao começar a desenvolver o assunto, não se preocupe com a redação correta nem com os erros de português; escreva tudo o que vier à cabeça e arrume depois. Você poderá utilizar mais de uma folha de papel para isso, fazendo rascunhos sucessivos, até chegar ao produto final. Fonte: Vicente Leitão da Rocha Agenda Bibliex, 1979 |
Regras práticas para uma boa revisão Sempre que possível a revisão deve ser feita por mais de uma pessoa Sempre que possível a redação deve ser feita ponto a ponto: - ortografia - concordância e regência - pontuação, etc. Fonte: José Antônio Rosa e Edméia Garcia Neiva |
E-READERS (LEITORES ELETRÔNICOS)
E-reader, ou leitor de livros digitais, é um dispositivo eletrônico móvel para leitura digital de livros (e-books) e outras mídias digitais como revistas e jornais.
Há disponíveis no mercado diversos modelos de e-readers, e os mais conhecidos são os seguintes:
Não é necessário adquirir o e-reader Kindle para ler os e-books comercializados pela Amazon.
Os livros digitais adquiridos à Amazon — e outros e-books em diversos formatos — podem ser lidos também nos smartphones, tablets e computadores, mediande os aplicativos de leitura Kindle.
Esses aplicativos estão disponíveis gratuitamente no site da Amazon.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS NA WEB
REDIGIRMelhor selecionou sites e textos eletrônicos sobre o tema interpretação de textos, matéria sempre presente em vestibulares e concursos públicos.
Confira:
Sites
Textos
(...) exponho minha convicção acerca de como se desenvolve a competência textual, que se realiza mediante a leitura inteligente, que decodifica o texto em sua forma, ultrapassando sua superfície e o interesse apenas por seu conteúdo. O "truque" a ser explicado é que tudo aponta para a imperiosa necessidade de aprendermos a escrever a partir do que lemos.
Prof. Gilberto Scarton. Como desenvolver a competência textual
Ilustração: Figura do lápis em ação: ferramenta de escever inventada em 1564, que realizou uma revolução na escrita, e usada até hoje.
COLETÂNEAS DE REDAÇÃO E SINTAXE DO REDIGIRMelhor
RECURSOS ELETRÔNICOS DE REVISÃO DE TEXTOS
ROTEIROS PRÁTICOS DE BLÁ-BLÁ-BLÁS...
Desde há alguns anos, cresce a valorização da Língua Portuguesa como veículo de cultura, meio de comunicação e fator de ascensão social. Os concursos públicos, as provas do Enem, nos quais a redação tem um peso decisivo, as elaborações de teses e dissertações em âmbito universitário, os certames escolares para escolha da melhor produção textual, os prêmios jornalísticos temáticos sobre a melhor reportagem em determinado gênero, a proliferação de lançamentos de livros nos mais variados gêneros, as campanhas publicitárias institucionais ou privadas, os bate-papos nas redes sociais são apenas alguns exemplos do quanto um bom desempenho em língua materna faz a diferença nas várias instâncias da vida social e econômica do Brasil de hoje.
Nelson Patriota, da Academia Norte-rio-grandense
de Letras. Prefácio do livro Revisão de textos -
da prática à teoria, de Risoleide Rosa F. de Oliveira
A escrita é, com certeza, uma das maiores criações do homem.
Através dela podemos voltar ao passado, projetar-nos para o futuro e compreender o presente. A palavra escrita não só nos revela o mundo – ela é capaz de transformá-lo.
(ERNANI TERRA & JOSE DE NICOLA)
Como vimos dizendo, contribuir ao autor do texto para desenvolver ou atualizar competências de planejar, redigir e revisar o próprio texto é o objetivo da Coletânea REDIGIRMelhor.
Abaixo listamos materiais didáticos que vão auxiliar a execução dessa tarefa.
Confira.
A competência textual, que se evidencia mediante o domínio... [de] fatores de textualidade, não se desenvolve simplesmente pelo próprio exercício da escrita, por tentativa e erro, em treinamentos, em livros-texto ou nos bancos escolares. Na verdade, internalizamos os recursos de expressão de que necessitamos para escrever através da leitura (inteligente), da leitura que decodifica o texto em sua forma,ultrapassando sua superfície e o interesse apenas por seu conteúdo.
(Prof. Gilberto Scarton, autor do Guia de Produção Textual)
...o propósito é fornecer uma base inicial e não resolver problemas mais complexos. Mas um começo é importante. Afinal, é inútil queixar-se de que os problemas mais complexos não foram resolvidos enquanto se está apenas examinando os fundamentos.
(ROBERT F. MAGER, Medindo objetivos de ensino)
Como está no Módulo A1 no tópico Resumo do método REDIGIRMelhor, elaboramos
roteiros próprios de estudos com orientações e recursos didáticos voltados à produção e revisão do próprio texto, isto é,
roteiros de composição e autoconferência das fases do processo de produção do texto, que podem, é claro, serem utilizados também na conferência/revisão de textos de terceiros. |
Vejamos uma síntese desse método e dos e-books que confeccionamos para auxiliar na tarefa de REDIGIRMelhor.
Sequência didática na elaboração dos e-books da Série REDAÇÃO E REVISÃO
Em primeiro lugar, examinem o seguinte diagrama:
Sequência didática do método REDIGIRMelhor na elaboração dos e-books da série REDAÇÃO E REVISÃO
[V. original no tópico PASTA DIGITAL, ao final da desta PÁGINA ELETRÔNICA]
Instrutor Serelepe E aí, minha gente, examinaram o diagrama acima? Pois bem, vamos comentar como se deu o sequenciamento didático na elaboração dos e-books da série REDAÇÃO E REVISÃO. Ele ocorreu da seguinte maneira: 1 - Foi feito um exame preliminar das dificuldades generalizadas para redigir e mentada uma proposta de solução (itens 1 e 2); 2 - A seguir (item 3), elaborou-se o e-book 1 - COMO ESCREVER UM TEXTO, o qual é finalizado com o QUADRO RESUMO PLANEJAMENTO DO TEXTO DISSERTATIVO (item 4); 3 - No passo seguinte, na Primeira Parte - Ensaio teórico do e-book 2 - COMO REDIGIR E REVISAR SEU TEXTO, estudou-se o TEXTO como um produto a ser confeccionado por etapas e fez-se, ao final, um roteiro para elaborar e revisar textos – o ROTEIRO de elaboração de textos do REDIGIRMelhor (itens 5 e 6); 4 - Com base nas teorias e roteiros de redação dos e-books anteriores, foi elaborado a Segunda Parte - Aspectos práticos do e-book 2 – COMO REDIGIR E REVISAR SEU TEXTO, no qual se criaram as LISTAS de orientação e revisão de textos, visando a facilitar a quem escreve o trabalho de redigir e revisar seu próprio texto (itens 7, 8, 9, 10 e 11); 5 - Pois bem, já tínhamos ferramentas para planejar, redigir e revisar o texto, assim, o próximo passo foi cuidar da PREVENÇÃO dos erros. Daí surgiu o e-book 3 – COMO ESCREVER SEM ERROS, um roteiro didático para identificar e prevenir erros de redação (item 12), um conhecimento que auxilia muito a compreensão e a aplicação dos Roteiros de produção e revisão de textos (item 13); 6 - Um ponto de destaque, na avaliação que fizemos no item 2, foi a importância de entender como se tece um texto, e isso, como sabemos, nos é ensinado pela SINTAXE (etimologicamente ⇒ organizar, coordenar, dispor). Desse modo, cuidamos da ORGANIZAÇÃO LÓGICA do texto no e-book 4 – COMO DAR COESÃO E COERÊNCIA AO TEXTO (item 14); 7 - E, finalmente, o método do REDIGIRMelhor pressupõe que o que verdadeiramente “ensina” a escrever com correção é a atividade de trabalhar com textos (leitura e análise da escrita) e trabalhar o próprio texto (escrever e reescrever). Assim foi que da REESCRITURA E EDIÇÃO do texto cuidamos no e-book 5 – COMO REESCREVER E EDITAR SEU TEXTO, um guia prático para cortar, emendar, simplificar e reescriturar textos (item 15). |
Pois bem, visto o diagrama acima, vamos em frente examinar os itens lá mencionados.
Inicialmente, postas sob exame as dificuldades (quase generalizadas) que se tem para redigir, listamos os seguintes pontos:
As respostas que encontramos para essas questões estão sintetizadas no quadro resumo abaixo:
Quadro resumo: Problemas de redação. Questões preliminares. [V. original no tópico PASTA DIGITAL, ao final da desta PÁGINA ELETRÔNICA]
E-Book: 1 - Como escrever um texto
A seguir, com base no plano de redação mencionado no quadro resumo acima, elaboramos o módulo autoinstrucional COMO ESCREVER UM TEXTO: um passo a passo didático para planejamento e redação de um texto.
Sobre esse e-book da Coletânea REDIGIRMelhor, veja
Em Como escrever um texto dá-se o conceito básico de texto escrito e de suas partes fundamentais, desenvolve-se exposição didática do processo de planejamento e execução da escrita e finaliza-se com um quadro resumo da estrutura do texto dissertativo e de seus componentes.
Quadro resumo: Planejamento do texto dissertativo. [V. original no tópico PASTA DIGITAL, ao final da desta PÁGINA ELETRÔNICA]
Fases do processo de elaboração do texto
Composto o esquema básico da dissertação argumentativa, o passo seguinte foi elaborar um roteiro mais desenvolvido, que pudesse tanto ser usado em textos mais curtos (dissertações e textos escolares, artigos, etc.) como em redações mais extensas (monografias, textos acadêmicos, textos jurídicos, etc.).
Outro ponto importante que tínhamos para nós, extraído da prática pessoal, era o seguinte pensamento:
O que verdadeiramente "ensina" a escrever com correção é a atividade de trabalhar com textos (leitura e análise da escrita) e trabalhar o próprio texto (escrever e reescrever). |
De fato, nosso processo de autoaprendizagem se fez na leitura e análise de bons escritos (editoriais e artigos de jornal, revistas e livros técnicos, textos didáticos e de metodologia, crônicas e romances bem escritos).
De todas essas leituras, elaborei fichas de vocabulário, expressões de linguagem e construções sintáticas, que pude "imitar" até criar o meu próprio estilo, à força incessante de escrever/revisar/reescrever. Ou seja: de praticar até criar o hábito de escrever quase todos os dias.
(...) escrever bem, pelo menos para as necessidades práticas, não é uma iluminação divina, súbita; é o resultado de muito trabalho com a linguagem. O que leva tempo e exige paciência. Entretanto, mesmo sendo uma tarefa complexa e prolongada, é acessível a todos. E é preciso lembrar que o trabalho com a leitura e a escrita é ininterrupto, vai continuar pela vida afora. O que significa que você continuará crescendo sempre. (O grifo é nosso) Fonte: LUCÍLIA H. DO CARMO GARCEZ. Técnica de redação - O que é preciso saber para bem escrever. Martins Fontes, SP, 2001. (*) (*) Livro pequeno (140 p.), quase sem gramática, com ideias essenciais práticas e modernas para aprender a redigir melhor: fala da importância da leitura e dessa para a escrita, do planejamento do texto, da ordem e entrelaçamento das ideias e da reescrita de textos — ponto esse que o REDIGIRMelhor elegeu como fundamental para escrever bem. |
Bem, continuando, há ainda uma outra questão:
Como revisar o próprio texto? Como fazer a autocorreção gramatical e estilística? |
Estudando o assunto, dos primeiros rascunhos surgiu esta sequência natural das fases de elaboração da redação:
Essa ideia básica foi desenvolvida mediante um estudo no formato de pequeno ensaio (prosa livre que versa sobre um tema específico e que se caracteriza pela visão de síntese e tratamento crítico - Dic. Michaelus), que será visto logo a seguir.
As ideias fundamentais desse ensaio estão resumidas aqui:
Quadro resumo: Fases do Processo de elaboração da redação. [V. original no tópico PASTA DIGITAL, ao final da desta PÁGINA ELETRÔNICA]
O passo seguinte: um roteiro para produzir e revisar o próprio texto
Pois bem, chegamos ao ensaio que mencionamos acima, que tem o título:
COMO REDIGIR E REVISAR SEU TEXTO,
no qual desenvolvemos um modelo em que o texto é visto como um
Além do fator qualidade do texto, que deve ser controlado em todos os subprocessos da produção, veja-se que no modelo proposto o autor do texto é quem
pois se trata de um fazer individual, uma paciente elaboração artesanal na qual o estilo pessoal (o modo peculiar de redigir e de expressar) terá de ser aplicado, não obstante o caráter aparentemente automatizado do método e a necessidade, muitas vezes, de observância de padrões formais, no caso da redação administrativa ou institucional.
[1] É certo que alguns trabalhos acadêmicos requerem orientação e/ou revisão por parte de terceiros.
E mais este importante aspecto:
Esses sinais (e suas cores), inspirados pela sinalização de trânsito, correspondem a diferentes graus de importância, cuidado e dificuldade, requeridos pelas diversas etapas do processo de construção do texto, em face de critérios de correção e padrões de qualidade
Quadro resumo - Plano de um Roteiro de produção e revisão de textos
E-book: 2 - Como redigir e revisar seu texto (Primeira Parte - Ensaio teórico)
Pois bem, foi com base no sequenciamento teórico acima que redigimos a Primeira Parte - Ensaio teórico do ebook 2 - COMO REDIGIR E REVISAR SEU TEXTO.
De fato, partindo de uma exposição metódica de teorias de administração, técnicas de metodologia e regras de redação pragmática, chegamos a um modelo de produção de texto no qual o texto escrito é visto como um PRODUTO (texto a ser produzido), que deverá passar por um PROCESSO (processo de produção), dividido em ETAPAS (ou subprocessos), isto é, fases sequenciais.
Sobre esse-book da Coletânea REDIGIRMelhor, veja
O diagrama que vem a seguir — Roteiro de redação do REDIGIRMelhor — sintetiza as ideias desenvolvidas na primeira parte do e-book acima, e orienta a elaboração dos textos e roteiros didáticos da Coletânea REDIGIRMelhor.
Confira:
Diagrama: Roteiro de Redação do RedigirMelhor. [V. original no tópico PASTA DIGITAL, ao final da desta PÁGINA ELETRÔNICA]
Listas simplificadas de orientação redacional
A seguir vão exemplos de duas listas simplificadas, extraídas da primeira parte do e-book 2, para orientar a elaboração e a correção do seu texto (e também de terceiros, é claro).
Confira.
Nota: Nas listas abaixo, os sinais e suas cores [ # # # # ], inspirados pela sinalização de trânsito, correspondem a diferentes graus de importância, cuidado e dificuldade, requeridos pelas diversas etapas do processo de construção do texto, em face de critérios de correção e padrões de qualidade. |
Aumente o zoom do seu equipamento para ler melhor
PARA ELABORAR O SEU TEXTO
LISELA - Lista simplificada de elaboração de texto
PARA REVISAR O SEU TEXTO
LISCOR - Lista simplificada de correção de texto
E-book 2 - Como redigir e revisar seu texto (Segunda Parte - Aspectos Práticos)
A Segunda Parte - Aspectos Práticos do e-boook 2 - COMO REDIGIR E REVISAR SEU TEXTO trata-se de um roteiro de composição e correção de textos, que sintetiza em quadros sinóticos recomendações essenciais para a redação e a revisão de textos.
Nesta Segunda Parte, retomamos os quadros resumos e os esquemas de elaboração e correção de textos (desenvolvidos na Primeira Parte - Ensaio teórico do e-book 2 ─ COMO REDIGIR E REVISAR SEU TEXTO) e acrescentamos os seguintes recursos:
⇒ lista de vícios e imperfeições a serem evitados (coluna INCORREÇÕES A EVITAR), e
⇒links de ferramentas eletrônicas com dicas e orientações para correção das irregularidades (manuais, gramáticas, dicionários, sites, etc.), na coluna ONDE ENCONTRO INFORMAÇÃO?
Assim, os quadros resumos da Primeira Parte - Ensaio teórico do e-book 2, com os acréscimos citados, formam a base da Segunda Parte - Aspectos práticos deste e-book 2 ─ COMO REDIGIR E REVISAR SEU TEXTO ─ Roteiros para compor textos com qualidade, no qual apresentamos os seguintes roteiros::
Roteiro Pr@tico de redação - ROPRed e o
Roteiro Pr@tico de revisão - ROPRev
Com esses roteiros práticos, damos passo importante na sequência de materiais didáticos voltados à autorrevisão, conforme está abaixo no tópico Autorrevisão textual (aqui).
Roteiros práticos de autorrevisão textual
A seguir, vão recortes dos roteiros práticos, extraídos da segunda parte do e-book 2, que vão auxiliá-lo na aprendizagem da redação e revisão de seus próprios textos (e de terceiros, também, é claro).
Confira:
Aumente o zoom do seu equipamento para ler melhor
PARA ORIENTAR A ELABORAÇÃO DO TEXTO
Roteiro Pr@tico de redação - ROPRED
PARA REVISAR O TEXTO ELABORADO
Roteiro Pr@tico de revisão - ROPREV
Dificuldade da autocorreção de texto
No método que vimos expondo surgiu, com as listas de orientação e verificação do texto, o problema da
autocorreção de texto,
tema sobre o qual escrevemos .
Pois bem, sabe-se que uma das dificuldades da autocorreção de textos é a falta de costume do autor em tipificar os erros (ortografia, sintaxe, estilo) e/ou associá-los aos pontos específicos dos dicionários, gramáticas ou manuais de composição e redação.
A experiência mostra, no entanto, que quanto mais praticar análise gramatical, emendar erros, reescrever textos, mais fácil será para o autor a mecânica de identificar e sanar erros de redação.
E o hábito de revisar textos, de consultar dicionários, gramáticas e manuais vai propiciando domínio das técnicas, jeito e facilidade para escrever com correção.
Para ajudar nessa dificuldade, com o e-book 3 - Como escrever sem erros, sugerimos algumas práticas que podem facilitar a identificação e classificação de erros e inadequações de redação.
E-book 3 - Como escrever sem erros
Sobre esse e-book da Coletânea REDIGIRMelhor, veja
Trecho do e-book 3 - Como escrever sem erros
Veja este trecho retirado do e-book 3:
Passos para o aperfeiçoamento do texto O potencial de melhoria do texto, qualquer texto, é infinito. (Dad Squarisi/Arlete Salvador) É natural a dificuldade do autor em perceber os erros que comete ao redigir, seja pela incapacidade de se pôr no lugar do leitor, seja pela resistência (inconsciente) de promover alterações no texto que produziu. Esse é o primeiro ponto. O ponto seguinte é: como descobrir o erro? E o autor se pergunta:
E é difícil ter segurança completa quanto a isso. O terceiro ponto é este:
Pois bem, essas são as questões que surgem amiúde, e para respondê-las podemos seguir estes passos: Passo 1 – Descobrir o erro: Descobrem-se os erros lendo e relendo o texto e desconfiando de tudo (trechos sem sentido, ou difíceis de ler, ou com eco, colisão; concordâncias; conjugação de verbos; propriedade de preposições [regência], conjunções [sintaxe], palavras [semântica]) Passo 2 – Analisar e classificar o erro: Se houver dúvida quanto à correção de algum ponto, é preciso analisar e classificar a questão (estrutura, grafia, gramática ou estilo?) Passo 3 – Conferir a norma: Depois é necessário conferir a norma (que pode estar num dicionário, numa gramática, num manual de redação ou estilo) Passo 4 – Corrigir os erros e terminar o texto: E, para rematar o trabalho, vem a fase de acabamento (emendar os erros, polir e concluir o texto) Para a segura realização desses procedimentos, devemos: - saber quais são as normas básicas de gramática e de redação - verificar que há uma hierarquia de erros - rever quais são os procedimentos padrões de elaboração do texto - conhecer os fundamentos da análise gramatical - examinar os critérios de correção de erros geralmente utilizados - correlacionar os erros de redação e os respectivos pontos de gramática e estilo - corrigir, editar e finalizar o texto. Esses pontos serão examinados no próximo item. Como proceder Os quatro passos citados (...) serão examinados (...) mediante os seguintes tópicos: 1 – Conhecer as normas básicas de gramática e redação 2 – Compreender que há uma hierarquia de erros 3 – Apreender os procedimentos padrões para elaboração do texto 4 - Saber análise gramatical 5 – Observar os critérios de correção de erros de redação 6 – Estabelecer correlação entre erros de redação e pontos de gramática e estilo 7 – Editar e rematar o texto ................... |
Trecho do e-book 3 - Como evitar erros de redação
Vícios de estruturação, linguagem e normalização
Veja este quadro que resume os pontos de verificação de um texto, extraído de Como escrever sem erros:
Quadro resumo: Vícios de estruturação, linguagem e normalização. [V. original no tópico PASTA DIGITAL, ao final da desta PÁGINA ELETRÔNICA]
E-book 4 - Como dar coesão e coerência ao texto
Neste e-book 4, estudamos A TEXTUALIDADE: A SENTENÇA ESCRITA DE FORMA CLARA, PRECISA E ELEGANTE:
> A interdependência das partes do texto;
> Os conceitos de unidade e ligação para a construção lógica do texto;
> As relações de sentido entre palavras, expressões ou enunciados do texto;
> Os mecanismos de referenciação e progressão dos segmentos do texto;
> Os elementos (conjunções e locações) com que se tece o texto;
> O PRONTUÁRIO TEXTOPr@tico de elementos de coesão.
Sobre esse e-book da Coletânea REDIGIRMelhor, veja
E-book 5 - Como reescrever e editar seu texto
Neste e-book 5, estudamos A DESPOLUIÇÃO, CONDENSAÇÃO, ABREVIAÇÃO E (RE)ORGANIZAÇÃO DO TEXTO:
> Como corrigir e reescriturar textos — ou editar o texto;
> Como verificar pontos gramaticais graves do texto;
> Como verificar a estrutura, a textualidade, a estilística e a normalização do texto.
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Sequência de estudos – E-books Série REDAÇÃO E REVISÃO
O estudo dos e-books da Série REDAÇÃO E REVISÃO dever ser realizado na seguinte sequência didática:
Diagrama: Sequência didática de uso de e-books Série REDAÇÃO E REVISÃO. [V. original no tópico PASTA DIGITAL, ao final da desta PÁGINA ELETRÔNICA]
Instrutor Serelepe
O diagrama acima sintetiza a seguinte sequência de estudos:
SEQUÊNCIA DE ESTUDOS – E-BOOKS SÉRIE REDAÇÃO E REVISÃO 1. COMO ESCREVER UM TEXTO – Passo a passo para planejar e redigir um texto # Aqui estudamos o PLANEJAMENTO DA REDAÇÃO DO REDIGIRMelhor > Visão histórica e modos de organização do texto escrito; > Etapas de produção do texto; > Descrição e exemplificação dos modos de levantamento e organização de ideias; > O plano de redação; > Quadro resumo do planejamento do texto dissertativo; > Atividades práticas. 2. COMO REDIGIR E REVISAR SEU TEXTO - Primeira Parte - Ensaio Teórico - Roteiros para compor textos com qualidade # Aqui estudamos o ROTEIRO DE REDAÇÃO E REVISÃO DO REDIGIRMelhor > Um modelo de redação, no qual o TEXTO é visto como um PRODUTO, que passa por um PROCESSO de produção, dividido em ETAPAS (1. Planejamento do texto; 2. Construção do texto; 3. Revisão do texto e 4. Acabamento do texto); > As fases do processo de construção do texto, que são expandidas e detalhadas no Roteiro de Redação do REDIGIRMelhor; > A orientação e monitoração da produção do texto mediante Roteiros: 1) Orientações Gerais para Redação; 2) Verificações Gerais de Redação. 2.COMO REDIGIR E REVISAR SEU TEXTO - Segunda Parte - Aspectos práticos - Roteiros para compor textos com qualidade #Aqui estudamos as LISTAS PRÁTICAS DE REDAÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS DO REDIGIRMelhor > Noções de vícios de linguagem; > Tópicos principais de incoerências, incorreções e vícios encontrados nos textos e as técnicas utilizadas para sua correção; > Listas práticas de orientação para redação e revisão de textos; > Pontos críticos a serem observados na redação e revisão do próprio texto. 3 –COMO ESCREVER SEM ERROS - Roteiro para identificar e prevenir erros de redação #Aqui estudamos NORMAS DE REDAÇÃO, GRAMÁTICA, ESTILO E NORMALIZAÇÃO APLICÁVEIS AOS TEXTOS > Os tipos de gramática (expositiva ou normativa, histórica e comparativa) e a estruturação de seus conteúdos baseados da Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB); > A divisão da gramática (fonologia, morfologia e sintaxe) e os tipos de análise (fonética, morfológica ou sintática); > As normas gramaticais e de redação, padronização de linguagem e normalização; > Os erros de redação (natureza, hierarquia, classificação); > A tipificação dos erros de redação (ortografia, sintaxe, estilo); > A associação dos erros de redação aos pontos específicos dos dicionários, gramáticas ou manuais de composição e redação; > Os critérios de correção de erros de redação; > Os passos para aperfeiçoamento do texto: descobrir o erro, analisar e classificar o erro, conferir a norma, corrigir e acabar o texto. 4 –COMO DAR COESÃO E COERÊNCIA AO TEXTO - Regras de unificação e ligação das partes do texto # Aqui estudamos A TEXTUALIDADE: A SENTENÇA ESCRITA DE FORMA CLARA, PRECISA E ELEGANTE > A interdependência das partes do texto; > Os conceitos de unidade e ligação para a construção lógica do texto; > As relações de sentido entre palavras, expressões ou enunciados do texto; > Os mecanismos de referenciação e progressão dos segmentos do texto; > Os elementos (conjunções e locações) com que se tece o texto; > O PRONTUÁRIO TEXTOPr@tico de elementos de coesão. 5. COMO REESCREVER E EDITAR SEU TEXTO - Guia para cortar, emendar, simplificar e reescriturar textos # Aqui estudamos A DESPOLUIÇÃO, CONDENSAÇÃO, ABREVIAÇÃO E (RE)ORGANIZAÇÃO DO TEXTO > Como corrigir e reescriturar textos — ou editar o texto; > Como verificar pontos gramaticais graves do texto; > Como verificar a estrutura, a textualidade, a estilística e a normalização do texto. |
Outros recursos didáticos do REDIGIRMelhor
Veja também:
Uma das atividades mais difíceis de se fazer para um redator é revisar o próprio texto. Quando revisamos o de outra pessoa, os erros aparecem mais facilmente e é bem mais tranquilo fazer as correções necessárias.
Quando de trata do nosso conteúdo, as pequenas falhas parecem camuflar e surgem apenas no momento que o texto alcança o primeiro leitor.
Dimitri Vieira, Editor-chefe do blog Comunidade Rock Content
Veja este texto sobre a autorrevisão de textos .
Conheça também o mapa mental com o passo a passo da autorrevisão proposta pelo REDIGIRMelhor:
[V. original no tópico PASTA DIGITAL, ao final da desta PÁGINA ELETRÔNICA]
COLETÂNEAS DE REDAÇÃO E SINTAXE DO REDIGIRMelhor
ADQUIRIR E-BOOKS DESTA COLETÂNEA |
O REDIGIRMelhor elaborou duas séries de e-books, voltados à
As sínteses dos conteúdos desses e-books podem ser examinadas nos seguintes diagramas:
Mapa: REDIGIRMelhor - Coletânea de e-books - Série Redação. [V. original no tópico PASTA DIGITAL, ao final da desta PÁGINA ELETRÔNICA]
Mapa: REDIGIRMelhor - Coletânea de e-books - Série Sintaxe e Virgulação. [V. original no tópico PASTA DIGITAL, ao final da desta PÁGINA ELETRÔNICA]
E-books da Série Redação e Revisão
Da Série Redação e Revisão está disponível gratuitamente aqui no site o seguinte título:
SÉRIE REDAÇÃO E REVISÃO - REDIGIRMelhor E-books na Amazon/Kindle Na loja Kindle do site Amazon estão à venda os seguintes títulos: 1 - COMO ESCREVER UM TEXTO - Passo a passo para planejar e redigir um texto (*) Na compra desse e-book, o adquirente recebe, como prêmio, em formato PDF, o e-book 2 - COMO REDIGIR E REVISAR SEU TEXTO (*) Na compra desse e-book, o adquirente recebe, como prêmio, em formato PDF, o e-book 4 - COMO DAR COESÃO E COERÊNCIA AO TEXTO
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SÉRIE REDAÇÃO E REVISÃO - REDIGIRMelhor E-books à venda aqui no site 2 - E-BOOK - Como redigir e revisar seu texto - Roteiros para compor textos com qualidade (*) Esses e-books são distribuídos como prêmio na aquisição de e-books desta coletânea disponíveis da Amazon/Kindle. |
E-books da Série Sintaxe e Virgulação
Da Série Sintaxe e Virgulação está disponível gratuitamente aqui no site o seguinte título:
SÉRIE SINTAXE E VIRGULAÇÃO - REDIGIRMelhor E-books à venda na Amazon/Kindle Na loja Kindle do site Amazon estão à venda os seguintes títulos: 2 - A TEORIA DIDÁTICA DA FRASE - Orações, padrões oracionais e análise sintática simplificada (*) Na compra desse e-book, o adquirente recebe, como prêmio, em formato PDF, o e-book 4 - AS FUNÇÕES DA VÍRGULA NA FRASE 3 - OS PROCESSOS SINTÁTICOS DO TEXTO - Os processos coordenativos e subordinativos da trama textual (*) Na compra desse e-book, o adquirente recebe, como prêmio, em formato PDF, o e-book 5 - VIRGULAÇÃO - REGRAS PRÁTICAS PARA VIRGULAR
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SÉRIE SINTAXE E VIRGULAÇÃO - REDIGIRMelhor E-books à venda aqui no site 4 - AS FUNÇÕES DA VÍRGULA NA FRASE - A correta entoação e interpretação da sentença escrita 5 - VIRGULAÇÃO - REGRAS PRÁTICAS PARA VIRGULAR - Regras ordenadas de uso da vírgula (*) Esses e-books são distribuídos como prêmio na aquisição de e-books desta coletânea disponíveis da Amazon/Kindle. |
Como já dissemos, há material de qualidade de língua portuguesa e redação disponível na WEB, que utilizamos aqui no REDIGIRMelhor.
Quanto à redação, veja o seguinte:
ESTUDO DA LÍNGUA PORGUESA
https://redacaoparaconcursos.com.br/praticar-redacao/
Professora Mariana Santana Marins
https://redacaoparaconcursos.com.br/#redacao
ELABORAÇÃO DA REDAÇÃO
RECURSOS ELETRÔNICOS DE REVISÃO DE TEXTOS
Abaixo comentamos recursos eletrônicos auxiliares da revisão de textos.
Confira.
RECURSOS DO EDITOR DE TEXTO
Mesmo não sendo inteiramente confiáveis, os recursos de revisão dos editores de textos devem ser os primeiros a serem usados.
Se o rascunho do texto for feito com o layout da página e o design do texto já aprontados, o autor ganha tempo e a revisão do texto — que inclui, além daqueles itens, aspectos de digitação, gramática, textualidade, estilo, etc. — fica mais fácil de ser feita.
Os recursos tradicionais de um editor de texto (Word e programas gratuitos), geralmente, são estes:
Além desses, há no Word o recurso de revisão de textos elaborados por grupos de redatores ou revisores, que permite aos membros marcar erros, escrever comentários, inserir e retirar partes do texto, etc.
Veja Como usar as ferramentas de revisão do word -
REVISORES ON-LINE
Há disponíveis na WEB corretores ortográficos que permitem identificar e corrigir erros (tipográficos, ortográficos, gramaticais).
Sofrem as limitações típicas das ferramentas eletrônicas para aquela finalidade, mas, ainda assim, podem ajudar a escrever com correção.
Veja estes links:
DICAS DE REVISÃO
ROTEIROS PRÁTICOS DE BLÁ-BLÁ-BLÁS...
A linguagem empolada, embromatória, obscura está presente em muitos textos corporativos, peças jurídicas e discursos políticos, entre outros.
O texto ROTEIROS PRÁTICOS DE BLÁ-BLÁ-BLÁS traz uma amostragem dessas espécies, que nos ajuda a "entender" e evitar tal linguagem.
O texto é uma estrutura cujas partes são interdependentes, sendo cada uma necessária para a compreensão das demais. Assim, ele é produto da fusão dos conjuntos macro (coerência) e micro (coesão) e se elabora mediante inúmeros recursos.
Confira um resumo didático (Pr@tifix) sobre a questão: aqui
6 BLOGS DE PROFESSORES DE PORTUGUÊS
REDIGIRMelhor selecionou 6 blogs de professores de língua portuguesa, com dicas e informações para você sanar dificuldades de redação e gramática.
Confira.
Caixa de ferramentas eletrônicas para redação
Manuais de redação disponíveis na WEB
Os quadros resumos e diagramas constantes desta PÁGINA A3 estão numa pasta digital, que você poderá baixar, gratuitamente, clicando