Ilustração: Recorte do Roteiro de Redação da Coletânea REDIGIRMelhor
A QUEM SE APLICA A COLETÂNEA REDIGIRMelhor
ROTEIROS DE ESTUDOS DA Coletânea REDIGIRMelhor
UM PREFÁCIO MODERNO PARA UMA GRAMÁTICA EM TOM DE CONVERSA
Nestes assuntos, não conheço pergunta que mais deva melindrar o interrogado do que a que se inicia pela conhecida fórmula: “qual é a sua opinião?” Quando ma dirigem corto-a logo: — queira perdoar; em matéria em que possa haver opiniões, nem a mim mesmo permito uma opinião; se deseja saber como se exprime tal ou tal pensamento, em português, estou às suas ordens.
De fato, dar o consultado a sua opinião é presumir muito de si ou muito pouco: muito porque, se a matéria é duvidosa, é ter-se um homem em grande conta pretender que prevaleça a sua opinião, quando todas elas se equivalem, por serem todas de entendidos e não haver última instância a que recorrer; muito pouco, porque, se a matéria é positiva, se verá forçado a enunciar, com a modéstia e o encolhimento que convém a que emite um modo de ver pessoal, um conhecimento de que possui absoluta certeza, ou pela prática da língua ou por já haver a ciência pronunciado a sentença final.
(Mário Barreto. Fatos da Língua Portuguesa. Prefácio)
Tendo em vista a finalidade eminentemente prática do livro, não alimentamos intenções polêmicas. Não nos preocupam divergências sobre determinadas posições que adotamos. As divergências, conhecemo-las; as posições são conscientes. Sempre optamos pelo que nos pareceu mais racional, isto é, o caminho mais curto para a transmissão apropriada e a compreensão homogênea e correta da mensagem escrita.
(Adalberto J. Kaspary. Português para Profissionais)
Estou pronto para ajudar meu correspondente a divergir de mestre tão acatado. Cada um de nós dará coragem ao outro. De pleno acordo com sua maneira de analisar.
[Trecho da resposta do Prof. Mata Machado a propósito de uma carta, na qual o consulente discordava de análise sintática feita por Eduardo Gomes Pereira na sua Gramática Expositiva – Curso Superior]
............................................................................
Para defender a vernaculidade de um João Ribeiro existirá sempre uma análise possível. Para nós outros, não.
(Aires da Mata Machado. Escrever Certo)
Ante questões controvertidas, ou aponto a opção que me parece melhor, ou deixo ao consulente a iniciativa da escolha.
(Domingos P. Cegalla, na apresentação do seu Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa)
Instrutor Guima
Neste módulo A1- ORIENTAÇÃO EDITORIAL, damos informações importantes sobre o relacionamento da Coletânea TEXTOPr@tico - REDIGIRMelhor com seus visitantes, e as diretrizes e regras que seguimos na edição dos textos aqui disponibilizados.
Confira.
A Coletânea REDIGIRMelhor não participa de controvérsias
A Coletânea REDIGIRMelhor não responde consultas
A Coletânea REDIGIRMelhor aceita a diversidade linguística e anda em boa companhia
[*] Ver Portugues - uma língua de cultura
A Coletânea REDIGIRMelhor sabe das dificuldades da língua
A Coletânea REDIGIRMelhor adota a norma culta e as regras de redação oficial
A Coletânea REDIGIRMelhor não aprofunda conceitos nem doutrinas gramaticais
A Coletânea REDIGIRMelhor esclarece que:
De igual modo isso ocorre com a citação ou indicação de obras ou de links eletrônicos para sites, portais, revistas, artigos, cursos, apostilas, vídeos.
(...) a caturrice das regrinhas mata muitas vezes a qualidade prima do escritor, o belo gosto, e a mera preocupação gramatical só produz escritores entanguidos, enfezados, pesadões e deslusidos.
(Aloysio de Castro, imortal clássico na arte de escrever)
É..., se nem ao João Ribeiro os sentinelas da língua perdoaram, o que se dirá de nós...
(A. C. Guimarães, no Mandamento nº 1 da Coletânea TEXTOPr@tico)
A rigor não há erros, e sim diferentes competências linguísticas
A linguística moderna ensina-nos que não há linguagem "errada" — e sim linguagem "inadequada". E informa que é preciso considerar as "variedades linguísticas" e saber que "falar bem" é adequar a língua às diferentes situações sociais de que participamos, pois "as línguas não se contrapõem", mas se complementam. Dessa forma, não é nosso propósito "radicalizar", "ditar regras" ou "purificar" a linguagem pessoal e profissional dos nossos leitores. Buscamos uma linguagem correta, mas libertadora. Almejamos uma redação adequada à língua formal, mas desinibida, solta, leve, prática, objetiva, funcional.
Por uma linguagem sem extremismos
Assim, procuramos fugir do dogmatismo do certo versus errado, do patrulhamento gramatical, do desfiar de manjadas regrinhas de gramatiquice, dos farejadores de erros, que espiolham tudo para aumentar a lista de "construções ilógicas ou redundantes", e, de outra parte, das insuportáveis manifestações de louçania de linguagem, de saber gramatiqueiro, de velharia fraseológica, de gongorismo estilístico, de erudição literária, de intolerância linguística.
Buscando a autoconfiança redacional
Há, no entanto, o interesse em refletir sobre todos os aspectos da língua — formação, níveis, usos. Há a disposição de pesquisar as causas da síndrome da inferioridade linguística — uma herança social, cultural e linguística (ou de tudo isso junto!) — para superá-la. Há a coragem de encarar o pânico da redação, pois que ainda redigimos de forma amedrontada, insegura, em razão, sobretudo, dos antiquados e deficientes métodos de ensino da língua com que fomos instruídos.
Em síntese, contribuir com os que escrevem para que adquiram autoconfiança redacional, desenvolvendo competências e/ou recordando ou reciclando conhecimentos para planejar, redigir e revisar seus textos pessoais, profissionais e acadêmicos.
Como escrevo mais para aprender do que para ensinar, vou divulgando como posso minhas conclusões de estudante. Com isso, capacidade me faltaria, ainda que tivesse o gosto, para procurar deslizes de linguagem em escritos alheios, que os meus já me dão grande trabalho.
(Prof. Aires da Mata Machado Filho, filólogo mineiro, autor da obra Escrever Certo)
[A Adriano da Gama Kury] ... faltam-lhe completamente o ardor bélico e o furor missionário, que caracterizam tantos gramáticos. Quando diverge de um colega sabe discordar dele sem condená-lo. Alheio a qualquer forma de fanatismo, passeia entre as leis da língua com um sorriso bonacheirão. Mais que leis, considera-as tendências da fala e sabe que as mais insólitas de hoje poderão tornar-se regras amanhã. Dogmatismo não é com ele.
(Paulo Rónai, in Impressões de um leitor, discorrendo sobre obra Para falar e escrever melhor o português, do prof. Adriano da Gama Kury)
Daí o estilo insólito deste livro, construído como uma narrativa, sem tecnicalidades filosóficas, sem notas de rodapé, sem piscadelas dirigidas aos especialistas ou referências a suas querelas.
(Peter Pál Pelbart, filósofo, Jornal do Brasil, Caderno IDEIAS Livros, 25.08.01)
Há hoje entre nós uns caturras ressurrectos, cópias contrafatadas dos velhos modelos, uma espécie adaptada às atuais exigências mercadológicas: o gramatiqueiro-fashion. Isso de uma parte, pois de outra temos uns neomodernistas insurrectos, novos quebradores de regras que se sublevam sem o fulgor, sem a capacidade, sem a ideologia, sem o charme dos integrantes do movimento modernista: o revolucionário-vivificado.
(Ob Visionário. O Profeta da língua. Personagem do ESCREVERMelhor)
O sertanejo não fala errado. Fala diferente de nós, apenas.
(Câmara Cascudo)
Se alguém não tropeça em palavras, o tal varão é perfeito.
(Epístola de TIAGO, 3:2)
Uma verdade há que me não assusta, porque é universal e de universal consenso: não há escritor sem erros.
(Rui Barbosa. Réplica)
(...) Tentar é arriscar-se a falhar...
Mas devemos nos arriscar!
O maior perigo na vida está em não arriscar.
Aquele que não arrisca nada...
Não faz nada...
Não tem nada...
Não é nada!
(Rudyard Kipling)
Ao vir à terra, todo homem tem direito a ser educado, depois, em retribuição, o dever de contribuir para a educação dos demais.
(José Marti)
Do muito que eu li, do pouco que eu sei...
(Herbert Vianna)
Não escrevo bem. O que sou é ótimo reescrevedor.
(Alaor Barbosa)
Escrever é um suplício para quem gosta de escrever e para quem leva a sério o ofício. Não acreditem em quem diz o contrário. Paris pode ser uma festa. Escrever não é uma festa. Não é, sequer, um ato prazeroso. Dá prazer ler um texto bem escrito. Fazê-lo não dá prazer. Dá trabalho.
(Ricardo Noblat, apud DAD SQUARISI –
Dicas de Português – CB 8.4.01)
A gramática é um sistema de ciladas cuidadosamente preparadas.
(Ambroise Bierce. Dicionário do Diabo)
Um convite para estudarmos juntos a língua portuguesa
A Coletânea REDIGIRMelhor não foi “pensada” nem “elaborada” por profissional de língua portuguesa, e sim por alguém que se interessa por questões de linguagem. Um estudante da língua pátria, se posso expressar assim.
Se isso constitui alguma vantagem ou desvantagem, não sei dizer, mas sei que, como estudante, tenho as dificuldades de todo mundo — e isto, sim, pode ser um benefício, pois desejamos somente aperfeiçoar conhecimento linguístico e estar atualizados sobre as normas da linguagem culta praticada na vida social, no ambiente de trabalho, nos bancos da faculdade, nas salas dos concursos e provas de seleção.
Assim, não temos a pretensão de ensinar língua portuguesa, mas de estimular o seu estudo e aprender juntos, por meio desta página eletrônica.
Por uma linguagem correta, mas libertadora
Hoje, a Linguística nos esclarece que o uso da língua e o seu manejo não podem ser motivos de constrangimento para o seu legítimo dono — o nacional, o cidadão, o usuário.
Dessa forma, estes lembretes de linguagem buscam despertar o leitor-redator para a autoconfiança gramatical e a autonomia redacional, fazendo
Mas fazendo isso como um usuário lúcido e orgulhoso do seu idioma, e não de "maneira iconoclasta e inconsequente".
"Escrevemos mais para aprender do que para ensinar"
Queremos dizer com o professor Mata Machado que como (escrevemos) mais para aprender do que para ensinar, (vamos) divulgando como (podemos) (nossas) conclusões de estudante(s), e ressalvamos que essas palavras foram escritas pelo pranteado professor mineiro por modéstia, mas no nosso caso são verdadeiras e refletem o espírito do REDIGIRMelhor.
São, pois, anotações de estudante — e não de especialista ou de profissional — estas que agora compartilhamos com os visitantes deste site.
Queremos melhorar nossos textos
Aceitaremos de bom grado as sugestões, as revisões críticas ou as correções e achegas de boa-fé que possam aperfeiçoar estes modestos lembretes de linguagem da Coletânea REDIGIRMelhor.
Certas diretrizes editoriais desta Coletânea estão fundamentadas em artigos da Série MANDAMENTOS DO REDIGIRMelhor.
Abaixo os mandamentos que já foram publicados.
POSIÇÃO DO REDIGIRMelhor SOBRE LINGUAGEM, REDAÇÃO E LÍNGUA PORTUGUESA
A Coletânea REDIGIRMelhor, por meio de dos personagens que utiliza, explicita seu posicionamento em face da linguagem praticada entre nós e da aprendizagem do português e de redação.
Confira a descrição dos personagens AQUI
Rita Louçania - Professora de português à antiga, amante da norma culta e "insígne virgulógrafa". De grande coração, mestre paciente, e conservadora e tradicionalista em matéria de língua portuguesa e redação. |
Pai Véio - Inspirado no avô paterno do Autor, a quem os netos chamavam "pai véio" (pai mais velho). Contador de causos, contador de histórias, recitador de ditados populares. Representa, no REDIGIRMelhor, o tipo interiorano, que mora na roça, que mal se alfabetizou, que fala "errado", mas que é cheio da sabedoria dos simples, da honradez dos pobres, da dignidade dos humildes. |
Enquanto Lunga - É o nosso mestre em questões de Linguística, profundo conhecedor das obras de Saussure, Ullmann, Hjelmslev, Rask, Bopp, Bréal, Diez, Greimas, Bakhtin, Chomsky. Leitor incansável e erudito, em seus escritos e em suas palestras, por influência de suas extensas leituras francesas, abusa da conjunção "enquanto" no lugar de "como" ou das locuções "na condição de", na "qualidade de". Seus sonhos e ideais são nobres, entre eles estão o combate ao analfabetismo, às barreiras linguísticas, aos monopólios da escrita, ao elitismo da norma culta. Inimigo declarado de qualquer forma de patrulhamento linguístico. |
Zé Treinando - Personagem sugerido pelas dificuldades de um filho do Autor com redação e língua portuguesa. O personagem está no inconsciente coletivo do aluno brasileiro, e, assim, estamos representados em Zé Treinando. As suas dificuldades, o seu pavor diante da folha em branco, a sua insegurança no escrever e no falar, tudo isto se faz presente, mais ou menos, em todos nós. Ele representa o anseio de livrar-nos das "peias neuróticas da gramática prescritiva e da permanente fiscalização de ciosos puristas da língua", a busca por uma linguagem correta, mas libertadora, que se traduza na autoconfiança gramatical e na autonomia redacional. |
Ob Visionário - É conhecido por suas profecias catastróficas sobre o futuro da língua portuguesa. Vive a dizer truísmos, a reclamar da decadência da língua e a profetizar o seu extermínio iminente. Mas, em que pese a todo esse conservadorismo, Ob é muito respeitado pela família REDIGIRMelhor. Suas conversas são longas, cheias de citações dos clássicos, mas é uma companhia agradável que nos ajuda a conhecer o passado da língua e a valorizá-lo. |
Tente de novo. Fracasse de novo. Fracasse melhor.
(Samuel Beckett)
Não se pense, porém, em receitas infalíveis para a consecução perfeita de um texto. Em primeiro lugar, respeitamos o truísmo, não há obra perfeita. (...)
Por isso, como em tudo na vida, devemos ser humildes ante a realidade. A nossa obra sairá imperfeita, já o sabemos, mas pior será deixar de produzi-la. O perfeccionismo é inimigo da criação.
(Sílvio Elia. Escrever certo e escrever bem)
Vou ter que refrasear aquele artigo, para ficar mais claro. Estás a ver que Drummond tem toda a razão: “lutar com as palavras é a luta mais vã”! Não tinha me ocorrido que eu estivesse escrevendo de uma forma a deixar espaço para duas leituras. Um abraço. Prof. Moreno.
(Cláudio Moreno comentando corrigenda feita por um leitor)
Obra da equipe do "Eu sozinho", como dizíamos na juventude, o REDIGIRMelhor tem erros e omissões, como é natural. E nem sempre se pode contar com revisores — um amigo que leia o texto, uma tia professora que nos socorre nas dúvidas...
Assim, se você encontrar por aqui tropeços e erros de grafia, de crase, de pontuação, de regência, de concordância, de flexão verbal, pedimos escusas e aceitamos as corrigendas bem-intencionadas.
(*) Erros assinalados numa obra ou texto
Às vezes você tem a sensação de que a língua portuguesa só existe para “trollar” quem tenta usá-la? De que não importa o quanto você se dedique, procure ficar por dentro de todas as exceções das regras gramaticais e passe seu texto em trinta corretores ortográficos diferentes, ela sempre vai conseguir pegá-lo em uma armadilha? Luiza Drubscky, 102 erros de português mais comuns para você nunca mais cometer! (Site Rock Content) |
Como em qualquer profissão, não sou infalível. E não há nada que me deixe mais frustrada do que deixar passar um pastel*, uma ortografia errada etc. Nem todos os leitores entendem que por mais que o revisor se esforce, os olhos atentos não conseguem às vezes ver o óbvio. Ana Maria Barbosa, revisora da Companhia das Letras (*) erro tipográfico devido ao empastelamento (mistura desordenada) das letras |
"Mas a língua é bicho indócil, seja falada ou seja escrita, e o espectro de possibilidades é infinito. Começa da certeza absoluta – a ortografia, como grafar as palavras, uma área definida por lei – até uma grande zona mais cinzenta e esotérica, capaz de provocar discussões metafísicas, no bar e na escola, o que inclui colocação de pronomes (“ele me tinha dito” x “ele tinha me dito”), aspectos de concordância (“ouviu-se as vozes da rua” x “ouviram-se as vozes da rua”) e o gigantesco banhado da regência (“vou no cinema” x “vou ao cinema”. Ou, nesse mesmo texto, lá em cima, “lembro o horror” ou “lembro do horror”? E, falar nisso, “nesse texto” ou “neste”?). " Cristóvão Tezza gazetadopovo.com.br/A vingança dos revizores |
AS ERRATAS DOS OUTROS Pois é — se errare humanum est — erros de redação ainda mais o são.
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A Coletânea REDIGIRMelhor constitui um acervo de informações e textos eletrônicos, que se pretende atualizar mediante a inclusão de artigos, resumos didáticos, materiais de autoaprendizagem e e-books.
Acompanhe as novidades na nossa página no FACEBOOK:
Aqui: https://www.facebook.com/redigirmelhor
A QUEM SE APLICA A COLETÂNEA REDIGIRMelhor
A Coletânea REDIGIRMelhor é aplicável aos visitantes que redigem e desejam:
ROTEIROS DE ESTUDOS DA Coletânea REDIGIRMelhor
A proposta da Coletânea REDIGIRMelhor é contribuir ao autor do texto para que desenvolva ou atualize competências de planejar, redigir e revisar a redação pessoal, profissional e acadêmica.
Para isso, criou roteiros próprios de estudos com orientações e recursos didáticos voltados à produção e revisão do próprio texto.
Nesses ROTEIROS, a construção do texto se dá por ETAPAS, deste modo:
AS ETAPAS DE CONSTRUÇÃO DO TEXTO |
1 - PLANEJAMENTO DO TEXTO | 2 - CONSTRUÇÃO DO TEXTO |
- Preparação e roteirização | - Estruturação e redação |
3 - REVISÃO DO TEXTO | 4 - ACABAMENTO DO TEXTO |
- Correção e reescrituração | - Padronização e diagramação |
Resumo do método REDIGIRMelhor
Teoricamente, pode uma pessoa chegar a manejar superiormente (e até artisticamente) seu idioma mediante conhecimento e domínio apenas intuitivo (gramática implícita), educada habilitada pela prática natural de linguagem (muita leitura, muita exposição a bons textos, e muita escrita: "Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo naturalmente..." (M. Quintana). Grandes escritores, oradores e poetas comprovam Isso. Que estudos gramaticais realizou Machado de Assis? Quem ensinou Gramática (e análise sintática d' Os Lusíadas...) a Camões? A Homero?...
Celso Pedro Luft
Noventa por cento dos erros que se cometem nos escritos não são erros de gramática, e sim erros de lógica, de bom senso, de observação.
Para redigir bem o que se deve conhecer, em primeiro lugar, é a índole do idioma: a gramática vem depois.
Diógenes Magalhães. Redação com base na linguística (e não na gramática)
Os problemas da escrita não decorrem (tanto) da falta do domínio das regras gramaticais. A competência comunicativa na produção textual implica outras variáveis que ultrapassam os domínios prescritivos, normativos que se aprendem na maioria das vezes nos livros, no ensino formal. Importa sobretudo que o texto seja coerente, coeso, ajustado ao contexto de comunicação, informativo quanto do conteúdo e surpreendente quanto à forma e em diálogo com outros textos.
(Prof. Gilberto Scarton, autor do Guia de Produção Textual)
Instrutor Guima
Vejamos, inicialmente, um diagrama do MÉTODO DE REDAÇÃO REDIGIRMelhor.
Vamos lá:
Diagrama MÉTODO DE REDAÇÃO REDIGIRMelhor
Para baixar o mapa original, clique
Instrutor Serelepe E aí, minha gente: examinaram o diagrama acima? Pois bem, vamos comentar como se deu a montagem do MÉTODO DE REDAÇÃO REDIGIRMelhor. Vamos lá! 1. Fez-se a contextualização (visão histórica, formação e funcionamento da língua), como está nos itens 1 a 6 do diagrama. 2. A somatória dos passos de 1 a 6 levou à conclusão central do método: a importância da tessitura do texto e da SINTAXE, que é o estudo da trama textual (item 7 ) e à orientação do REDIGIRMelhor de que se aprende a escrever bem estudando SINTAXE (item 8). 3. Essa conclusão orientou a feitura da série de e-books SINTAXE E VIRGULAÇÃO (item 9 do diagrama), quer quanto à centralidade da SINTAXE (na produção de um texto claro, lógico e preciso), quer quanto à VIRGULAÇÃO (que deve obedecer a fundamentos sintáticos). 4. A seguir, mapeamos o processo de produção do texto, no qual o TEXTO é visto como um produto, cuja elaboração se dá por etapas sequenciais (itens 10 e 11). Esse procedimento orientou a confecção dos Roteiros de produção e revisão de textos (item 12), de autorrevisão de textos (item 13) e dos e-books da série REDAÇÃO E REVISÃO (confira aqui). 5. Nos itens 14, 15 e 16 do diagrama, estão sugestões quanto à sequência de estudos dos materiais didáticos do REDIGIRMelhor, quer os divulgados no site (item 14), quer as séries de e-books: REDAÇÃO E REVISÃO e SINTAXE E VIRGULAÇÃO (item 15), quer a sequência dos e-books em cada série (item 16). |
Pois bem, visto o diagrama acima, vamos em frente examinar os itens lá mencionados.
Na elaboração dos procedimentos e materiais de estudo do ato de redigir, visando a concretizar a proposta do do REDIGIRMelhor, procuramos
Vejamos resumidamente esses pontos a seguir.
O método REDIGIRMelhor parte de uma visão histórica da construção da linguagem (), mediante a qual verificamos que
Desde alguns milhares de anos, conseguimos expressar uma ideia, um juízo completo por meio de uma FRASE ― falada ou escrita. |
Quando analisamos a FRASE — aqui entendida em sentido lato, como completa expressão de um pensamento — visualizamos:
as palavras ligadas por conectivos, estabelecendo uma série de relações de comando e dependência (há quem fale também em interdependência). |
Tais relações de comando e dependência (concordância, regência, colocação), como sabemos, são estudadas pela gramática no capítulo da SINTAXE (do grego syntaxis = arranjo).
Importante destacar que a gramática foi criada pelos gregos* depois de terem composto inúmeras de suas obras imortais, donde podemos tirar duas conclusões:
|
De se concluir, pois, que é mais natural e mais fácil
APRENDER A REDIGIR COMEÇANDO PELA SINTAXE. |
Daí que esse ponto fundamental orientou a elaboração dos materiais do REDIGIRMelhor, como anotamos no Mapa Problemas de redação. Questões preliminares.
Confira:
Recorte. Mapa Problemas de redação. Questões preliminares.
O mapa integral pode ser examinado AQUI
(*) O primeiro registro histórico relativo à gramática é atribuído a Pānini para o sânscrito. Mas o primeiro estudo formal da gramática (estrutura da língua) começou com os gregos
A formação do texto em português
Em seguida, examina-se uma síntese da formação do texto em língua portuguesa (), na qual podemos acompanhar o processo do nascimento da língua
— dos fonemas ao ⇒ texto escrito.
Por meio dessa visão didática global, vemos, num crescimento progressivo, a construção do processo de comunicação escrito: da palavra à ⇒ composição.
Este o meu conceito a respeito de gramática: é uma arte que se aprende pela prática, pelo manejo da língua, pela convivência com os que falam e escrevem corretamente; e, se existe a ciência da gramática, não é senão, como várias autoridades competentes a têm definido, a ciência dos fatos da linguagem.
Rui Barbosa
Não é a gramática que faz uma língua, mas a língua que estabelece, nas suas constantes, as regras da gramática.
Menotti del Picchia
Para iniciar o estudo da construção de um texto, devemos entender como a língua funciona, como como se tece o texto.
A tessitura do texto nos é ensinada pela SINTAXE, como sabemos.
SINTAXE: O verbo grego de que se originou sintaxe significa "organizar", coordenar, dispor.
Em sintaxe se estudam
A arte de elaborar a Lei - Técnica de redação e linguagem.
José de Queiroz Campos. Verbete, RJ, 1972
No estudo da SINTAXE deve-se primeiramente conhecer bem as classes gramaticais (classes de palavras e termos de oração) — base do ensino da lógica gramatical (análise sintática, pontuação).
A partir daí, estudar a teoria da frase, a virgulação, a análise sintática simplificada e a coerência e coesão textuais.
Com esses elementos, estrutura-se o texto e verifica-se sua organização e lógicas interna e externa.
E somente após isso ver noções básicas de gramática aplicáveis à redação, começando pelos pontos essenciais: pontuação, colocação, concordância, regência, tempos e modos dos verbos.
Sobre esse tema elaboramos esta coletânea:
E também o e-book 4 –COMO DAR COESÃO E COERÊNCIA AO TEXTO - Regras de unificação e ligação das partes do texto, da Coletânea REDAÇÃO E REVISÃO, disponível
Fases do processo de elaboração da redação
No mapa mental que vem a seguir:
Confira:
Mapa Fases do processo de elaboração da redação.
Para baixar o mapa original, clique
No quadro acima estão listados os recursos e instrumentos de que podemos dispor (alguns deles eletrônicos) e a sequência a ser seguida na produção de um texto de qualidade.
Nesse sequenciamento, o texto é visto como um
Esses passos levam à elaboração de um texto prático, isto é, curto, objetivo e claro — aquele que a dinâmica dos nossos dias requer.
Com o tempo, os conceitos e orientações terão sido apreendidos e incorporados à prática de redigir, dispensando-se várias fases lá mencionadas.
Diagrama de autorrevisão de textos
Nessse modelo de que estamos tratando, o próprio autor − além de
− necessita também revisar e analisar o seu trabalho.
Confira o diagrama seguinte, que mostra como se processa a revisão do texto pelo próprio autor: a autorrevisão:
Mapa autorrevisão de textos do REDIGIRMelhor.
Para baixar o mapa original, clique
SEQUÊNCIA DE LEITURAS E ESTUDOS
Para seguir os passos do método de PRODUÇÃO e REVISÃO DO TEXTO comentados acima, sugere-se a seguinte sequência de leituras e estudos de materiais disponíveis aqui no REDIGIRMelhor:
Notas:
MATERIAIS DIDÁTICOS |
SEQUÊNCIA DE LEITURAS E ESTUDOS DO REDIGIRMelhor |
E-BOOKS DE REDAÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS
Os seguintes e-books sobre o tema REDAÇÃO e REVISÃO DO TEXTO estão disponíveis aqui no REDIGIRMelhor.
São eles:
À venda na AMAZON/KINDLE. Veja aqui
2 - Como redigir e revisar seu texto
À venda aqui no site. Veja aqui
E-book gratuito. Baixe aqui
4 - Como dar coesão e coerência ao texto
À venda aqui no site. Veja aqui
5 - Como reescrever e editar seu texto
À venda na AMAZON/KINDLE. Veja aqui
E-BOOKS DE SINTAXE E VIRGULAÇÃO
Os seguintes e-books sobre o tema SINTAXE E VIRGULAÇÃO estão disponíveis aqui no REDIGIRMelhor.
São eles:
E-book gratuito. Baixe aqui
2 - A teoria didática da frase
À venda na AMAZON/KINDLE. Veja aqui
3 - Os processos sintáticos do texto
À venda na AMAZON/KINDLE. Veja aqui
4 - As funções da vírgula na frase
À venda aqui no site. Veja aqui
5 - Virgulação - Regras práticas para virgular
À venda aqui no site. Veja aqui
SEQUÊNCIA DE ESTUDOS DOS E-BOOKS DE REDAÇÃO E SINTAXE
O REDIGIRMelhor elaborou duas séries de e-books, voltados à
cujos conteúdos foram resumidos no Módulo A3 - Redação e Revisão de Textos.
Para ser mais proveitoso, o estudo desse material deve seguir uma ordem didática, conforme está neste resumo:
Mapa Sequência de estudos REDAÇÃO/REVISÃO e SINTAXE/VIRGULAÇÃO.
Para baixar o mapa original, clique
Sequência de estudos – E-books Série REDAÇÃO E REVISÃO
O estudo dos e-books da Série REDAÇÃO E REVISÃO dever ser realizado na seguinte sequência didática:
Sequência didática de uso de e-books Série REDAÇÃO E REVISÃO
Para baixar o mapa original, clique
O diagrama acima sintetiza a seguinte sequência de estudos:
SEQUÊNCIA DE ESTUDOS – E-BOOKS SÉRIE REDAÇÃO E REVISÃO 1. COMO ESCREVER UM TEXTO – Passo a passo para planejar e redigir um texto # Aqui estudamos o PLANEJAMENTO DA REDAÇÃO DO REDIGIRMelhor > Visão histórica e modos de organização do texto escrito; > Etapas de produção do texto; > Descrição e exemplificação dos modos de levantamento e organização de ideias; > O plano de redação; > Quadro resumo do planejamento do texto dissertativo; > Atividades práticas. 2. COMO REDIGIR E REVISAR SEU TEXTO - Primeira Parte - Ensaio Teórico - Roteiros para compor textos com qualidade # Aqui estudamos o ROTEIRO DE REDAÇÃO E REVISÃO DO REDIGIRMelhor > Um modelo de redação, no qual o TEXTO é visto como um PRODUTO, que passa por um PROCESSO de produção, dividido em ETAPAS (1. Planejamento do texto; 2. Construção do texto; 3. Revisão do texto e 4. Acabamento do texto); > As fases do processo de construção do texto, que são expandidas e detalhadas no Roteiro de Redação do REDIGIRMelhor; > A orientação e monitoração da produção do texto mediante Roteiros: 1) Orientações Gerais para Redação; 2) Verificações Gerais de Redação. 2.COMO REDIGIR E REVISAR SEU TEXTO - Segunda Parte - Aspectos práticos - Roteiros para compor textos com qualidade #Aqui estudamos as LISTAS PRÁTICAS DE REDAÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS DO REDIGIRMelhor > Noções de vícios de linguagem; > Tópicos principais de incoerências, incorreções e vícios encontrados nos textos e as técnicas utilizadas para sua correção; > Listas práticas de orientação para redação e revisão de textos; > Pontos críticos a serem observados na redação e revisão do próprio texto. 3 –COMO ESCREVER SEM ERROS - Roteiro para identificar e prevenir erros de redação #Aqui estudamos NORMAS DE REDAÇÃO, GRAMÁTICA, ESTILO E NORMALIZAÇÃO APLICÁVEIS AOS TEXTOS > Os tipos de gramática (expositiva ou normativa, histórica e comparativa) e a estruturação de seus conteúdos baseados da Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB); > A divisão da gramática (fonologia, morfologia e sintaxe) e os tipos de análise (fonética, morfológica ou sintática); > As normas gramaticais e de redação, padronização de linguagem e normalização; > Os erros de redação (natureza, hierarquia, classificação); > A tipificação dos erros de redação (ortografia, sintaxe, estilo); > A associação dos erros de redação aos pontos específicos dos dicionários, gramáticas ou manuais de composição e redação; > Os critérios de correção de erros de redação; > Os passos para aperfeiçoamento do texto: descobrir o erro, analisar e classificar o erro, conferir a norma, corrigir e acabar o texto. 4 –COMO DAR COESÃO E COERÊNCIA AO TEXTO - Regras de unificação e ligação das partes do texto # Aqui estudamos A TEXTUALIDADE: A SENTENÇA ESCRITA DE FORMA CLARA, PRECISA E ELEGANTE > A interdependência das partes do texto; > Os conceitos de unidade e ligação para a construção lógica do texto; > As relações de sentido entre palavras, expressões ou enunciados do texto; > Os mecanismos de referenciação e progressão dos segmentos do texto; > Os elementos (conjunções e locações) com que se tece o texto; > O PRONTUÁRIO TEXTOPr@tico de elementos de coesão. 5. COMO REESCREVER E EDITAR TEXTOS - Guia para cortar, emendar, simplificar e reescriturar textos # Aqui estudamos A DESPOLUIÇÃO, CONDENSAÇÃO, ABREVIAÇÃO E (RE)ORGANIZAÇÃO DO TEXTO > Como se faz correção e reescrituração de textos — ou edição do texto > Como verificar pontos gramaticais graves do texto > Como verificar a estrutura, a textualidade, a estilística e a normalização do texto |
Sequência de estudos – E-books Série SINTAXE E VIRGULAÇÃO
Sequência didática de uso de e-books Série SINTAXE E VIRGULAÇÃO
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O diagrama acima sintetiza a seguinte sequência de estudos:
SEQUÊNCIA DE ESTUDOS – E-BOOKS SÉRIE SINTAXE E VIRGULAÇÃO 1. O DESAFIO DA VÍRGULA - Questões interessantes e divertidas de pontuação e virgulação do texto # Aqui estudamos as regras modernas da virgulação pela SINTAXE > noções gerais de pontuação > noções modernas e mitos sobre a virgulação > a ordem direta da frase e a vírgula > casos curiosos de virgulação > exercitação (em forma de desafio) da virgulação por comando sintático (com gabarito) 2 – A TEORIA DIDÁTICA DA FRASE - Oração, padrões oracionais e análise sintática simplificada # Aqui estudamos A TEORIA DA FRASE, SUA ANÁLISE SINTÁTICA SIMPLIFICADA E AS REGRAS PRIMÁRIAS DE USO DA VÍRGULA > a teoria da frase e sua análise sintática > os termos da oração e os padrões oracionais > análise sintática simplificada > exercitação da teoria (com gabarito) 3. OS PROCESSOS SINTÁTICOS DO TEXTO - Os processos coordenativos e subordinativos da trama textual # Aqui estudamos os PROCESSOS SINTÁTICOS COORDENATIVOS E SUBORDINATIVOS COM QUE SE FAZ A TRAMA DO TEXTO > os processos utilizados na montagem da estrutura sintática do texto > a classificação das orações e a transformação de períodos simples em períodos compostos > as orações desenvolvidas e reduzidas > a identificação e classificação de orações > os recursos estilísticos da coordenação e da subordinação > a associação da teoria da frase à virgulação sintática > exercitação da teoria (com gabarito) 4. AS FUNÇÕES DA VÍRGULA NA FRASE - A correta entoação e interpretação da sentença escrita # Aqui estudamos A FUNÇÃO DA VÍRGULA NA ORGANIZAÇÃO SINTÁTICA DO PERÍODO > as funções da vírgula na frase (1. Separar fragmentos justapostos; 2. Separar orações com função sintática em outra oração; 3. Separar o que não pertence ou o que está desligado da sequência sintática (=sujeito/ verbo/predicado) e nela intercalado) > as regras primordiais da vírgula (1. Separar termos (ou orações) coordenados; 2. Separar termos (ou orações) explicativos; 3. Separar termos (ou orações) deslocados) > exemplário das regras essenciais de aplicação da vírgula > uso da vírgula no período simples e no período composto > uso da vírgula nas orações subordinadas adverbiais > exercitação da teoria (com gabarito) 5 – VIRGULAÇÃO – REGRAS PRÁTICAS PARA VIRGULAR - Regras ordenadas de uso da vírgula # Aqui estudamos COMO VIRGULAR COM SEGURANÇA COM BASE EM FUNDAMENTOS SINTÁTICOS > as regras modernas de uso da vírgula (classificadas, resumidas, comentadas e exemplificadas) > as regras gramaticais de uso da vírgula em quadros sinóticos (R.O.U.V. Regras ordenadas de uso da vírgula > classificação e resumo das regras de uso da vírgula (A. Regras negativas de uso da vírgula entre os termos da oração; B. Regras negativas de uso da vírgula entre as orações do período; C. Regras positivas de uso da vírgula no período simples; D. Regras positivas de uso da vírgula no período composto; Outros casos positivos de uso da vírgula) > comentários, exemplos, sugestões de leitura e textos literários clássicos para reflexão sobre o uso da vírgula > Exercitação da teoria (com gabarito) |
UM PREFÁCIO MODERNO PARA UMA GRAMÁTICA EM TOM DE CONVERSA
Boas gramáticas brasileiras há muitas, e você, caro visitante, certamente conhece boa parte delas.
Das gramáticas históricas de Said Ali, João Ribeiro e Eduardo Carlos Pereira e as tradicionais obras de Napoleão Mendes de Almeida, Silveira Bueno e Rocha Lima, às indispensáveis Moderna gramática portuguesa, de Evanildo Bechara, e a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha & Lindley Cintra, essa, talvez, a melhor delas.
Entre autores modernos, as gramáticas mais concorridas são da lavra de Pasquale & Ulisses, Terra & Nicola e Luiz Antônio Sacconi.
E não posso esquecer das gramáticas de autores que me são muito caros, pela didática da exposição: Celso Pedro Luft, Adriano da Gama Kury, Gladstone Chaves de Melo e César Guilmar.
Mas se você está começando agora, se está a meio caminho ou se está interessado em recordar ou atualizar conhecimentos, precisando, portanto, de uma boa gramática, deve conhecer Noções de gramática em tom de conversa, de Domício Proença Filho.
Noções de gramática em tom de conversa: língua portuguesa. Domingos Proença Filho - Editora do Brasil, São Paulo, 2003, 1a. edição
Vazada num modo agradável de expor teoria gramatical: linguagem simples, como quem conversa. Mas com conteúdos densos, precisos e atualizados. E, sobretudo, com novos enfoques linguísticos e revisões críticas — que as gramáticas, em sua maioria, ainda não trazem.
São teorias que superam antigos conceitos, classificações e explicações, clareando, racionalizando e facilitando o entendimento de pontos gramaticais questionáveis, tradicionalmente assentados em justificativas doutrinárias deficientes e impositivas.
Com um prefácio moderno e equilibrado, que transcrevemos a seguir, porque o pensamento de Proença Filho deve ser referência para a orientação editorial do REDIGIRMelhor.
Ao leitor,